Quarta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Simplicidade e modéstia.
Senhor,
ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no
meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de
grandeza e proeminência.
Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo
da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e
protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na
retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
Novo
Testamento
ACTOS
DOS APÓSTOLOS
Capítulo
6
Instituição dos Sete
1
Por esses dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos
helenistas contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço
diário. 2 Os Doze convocaram, então, a assembleia dos discípulos e disseram:
«Não convém deixarmos a palavra de Deus, para servirmos às mesas. 3 Irmãos, é
melhor procurardes entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e
de sabedoria; confiar-lhes-emos essa tarefa. 4 Quanto a nós, entregar-nos-emos
assiduamente à oração e ao serviço da Palavra.» 5 A proposta agradou a toda a
assembleia e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe,
Prócuro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 6 Foram
apresentados aos Apóstolos que, depois de orarem, lhes impuseram as mãos. 7 A
palavra de Deus ia-se espalhando cada vez mais; o número dos discípulos
aumentava consideravelmente em Jerusalém, e grande número de sacerdotes
obedeciam à Fé.
Prisão de Estêvão
8 Cheio
de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o
povo. 9 Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus,
dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão;
10 mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele
falava. 11 Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir
palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.» 12 Provocaram, assim, a ira do
povo, dos anciãos e dos escribas; depois, surgindo-lhe na frente, arrebataram-no
e levaram-no ao Sinédrio. 13 Aí, apresentaram falsas testemunhas que
declararam: «Este homem não cessa de falar contra este Lugar Santo e contra a
Lei, 14 pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e
mudaria as regras que Moisés nos legou.» 15Todos os membros do Sinédrio tinham
os olhos fixos nele e viram que o seu rosto era como o rosto de um Anjo.
SANTÍSSIMA VIRGEM
CARTA
ENCÍCLICA
REDEMPTORIS
MATER
DO
SUMO PONTÍFICE
JOÃO
PAULO II
SOBRE
A BEM-AVENTURADA
VIRGEM
MARIA
NA
VIDA DA IGREJA
QUE
ESTÁ A CAMINHO
Veneráveis Irmãos, caríssimos
Filhos e Filhas: saúde e Bênção Apostólica!
INTRODUÇÃO
PRIMEIRA PARTE
MARIA NO MISTÉRIO DE CRISTO
10. A Carta aos Efésios,
falando da «magnificência da graça» pela qual «Deus Pai ... nos tornou
agradáveis em seu amado Filho», acrescenta: «N'Ele temos a redenção pelo seu
sangue» (Ef
1, 7).
Segundo a doutrina formulada em documentos solenes da Igreja, esta
«magnificência da graça» manifestou-se na Mãe de Deus pelo facto de ela ter
sido «redimida de um modo mais sublime». Em virtude da riqueza da graça do
amado Filho e por motivo dos merecimentos redentores d'Aquele que haveria de
tornar-se seu Filho, Maria foi preservada da herança do pecado original. Deste
modo, logo desde o primeiro instante da sua concepção, ou seja da sua
existência, ela pertence a Cristo, participa da graça salvífica e santificante
e daquele amor que tem o seu início no «amado Filho», no Filho do eterno Pai
que, mediante a Incarnação, se tornou o seu próprio Filho. Sendo assim, por
obra do Espírito Santo, na ordem da graça, ou seja, da participação da natureza
di vina, Maria recebe a vida d'Aquele, ao qual ela própria, na ordem da geração
terrena, deu a vida como mãe. A Liturgia não hesita em chamá-la «genetriz do
seu Genitor» e em saudá-la com as palavras que Dante Alighieri põe na boca de
São Bernardo: «filha do teu Filho». E, uma vez que Maria recebe esta «vida
nova» numa plenitude correspondente ao amor do Filho para com a Mãe, e por
conseguinte à dignidade da maternidade divina, o Anjo na Anunciação chama-lhe
«cheia de graça».
SÃO JOSEMARIA – textos
Deus, que te criou sem ti, não te
salvará sem ti
Para
que não o imites, copio de uma carta este exemplo de covardia: "Antes de
mais, agradeço-lhe muito que se lembre de mim, porque necessito de muitas
orações. Mas também lhe agradeço que, ao suplicar ao Senhor que me faça
“apóstolo”, não se esforce em pedir-Lhe que me exija a entrega da
liberdade". (Sulco, 11)
Precisamente
por isso, percebo muito bem aquelas palavras do Bispo de Hipona (Santo
Agostinho), que soam como um cântico maravilhoso à liberdade: Deus, que te
criou sem ti, não te salvará sem ti, porque cada um de nós, tu, eu, temos
sempre a possibilidade – a triste desventura – de nos levantarmos contra Deus,
de rejeitá-lo –talvez só com a nossa conduta – ou de exclamar: não queremos que
reine sobre nós . (...) Queres pensar – pela minha parte também farei o meu
exame – se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa
voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente
que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas
cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser
perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho
conta que abiit tristis, que se
retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a
alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus. (Amigos
de Deus, 23–24)
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