Sábado
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Honrar a
Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica
o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos
na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas
as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu
Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder
do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos
famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel
Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua
descendência para sempre.
Lembrar-me: Santíssima
Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que
isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que
me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector,
guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
Evangelho
Jo
XI, 1-57
Ressurreição de Lázaro
1 Estava
doente um homem chamado Lázaro, de Betânia, terra de Maria e de Marta, sua
irmã. 2 Maria, cujo irmão, Lázaro, tinha caído doente, era aquela que ungiu os
pés do Senhor com perfume e lhos enxugou com os seus cabelos. 3 Então, as irmãs
enviaram a Jesus este recado: «Senhor, aquele que amas está doente.» 4 Ouvindo
isto, Jesus disse: «Esta doença não é de morte, mas sim para a glória de Deus,
manifestando-se por ela a glória do Filho de Deus.» 5 Jesus era muito amigo de
Marta, da sua irmã e de Lázaro. 6 Mas, quando recebeu a notícia de que este
estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde se encontrava. 7 Só
depois é que disse aos discípulos: «Vamos outra vez para a Judeia.» 8 Disseram-lhe
os discípulos: «Rabi, há pouco os judeus procuravam apedrejar-te, e Tu queres
ir outra vez para lá?» 9 Jesus respondeu: «Não tem doze horas o dia? Se alguém
anda de dia, não tropeça, porque tem a luz deste mundo. 10 Mas, se andar de
noite, tropeça, porque não tem a luz com ele.» 11 Depois de ter pronunciado
estas palavras, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro está a dormir, mas Eu vou lá
acordá-lo.» 12 Os discípulos disseram então: «Senhor, se ele dorme, vai
curar-se!» 13 Mas Jesus tinha falado da sua morte, ao passo que eles julgavam
que falava do sono natural. 14 Então, Jesus disse-lhes claramente: «Lázaro
morreu; 15 e Eu, por amor de vós, estou contente por não ter estado lá, para
assim poderdes crer. Mas vamos ter com ele.» 16 Tomé, chamado Gémeo, disse aos
companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com Ele.» 17 Ao chegar, Jesus
encontrou-o sepultado havia quatro dias. 18 Betânia ficava perto de Jerusalém,
a quase uma légua, 19 e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para
lhes darem os pêsames pelo seu irmão. 20 Logo que Marta ouviu dizer que Jesus
estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. 21 Marta
disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria
morrido. 22 Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to
concederá.» 23 Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» 24 Marta
respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último
dia.» 25 Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim,
mesmo que tenha morrido, viverá. 26 E todo aquele que vive e crê em mim não
morrerá para sempre. Crês nisto?» 27 Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu
creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.» 28 Dito
isto, voltou a casa e foi chamar sua irmã, Maria, dizendo-lhe em voz baixa:
«Está cá o Mestre e chama por ti.» 29 Assim que ela ouviu isto, levantou-se
rapidamente e foi ter com Ele. 30 Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas
permanecia no lugar onde Marta lhe viera ao encontro. 31 Então, os judeus que
estavam com Maria, em casa, para lhe darem os pêsames, ao verem-na levantar-se
e sair à pressa, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para aí chorar.
32 Quando Maria chegou ao sítio onde estava Jesus, mal o viu caiu-lhe aos pés e
disse-lhe: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido.» 33 Ao
vê-la a chorar e os judeus que a acompanhavam a chorar também, Jesus suspirou
profundamente e comoveu-se. 34 Depois, perguntou: «Onde o pusestes?»
Responderam-lhe: «Senhor, vem e verás.» 35 Então Jesus começou a chorar. 36 Diziam
os judeus: «Vede como era seu amigo!» 37 Mas alguns deles murmuravam: «Então,
este que deu a vista ao cego não podia também ter feito com que Lázaro não
morresse?» 38 Jesus, suspirando de novo intimamente, foi até ao túmulo. Era uma
gruta fechada com uma pedra. 39 Disse Jesus: «Tirai a pedra.» Marta, a irmã do
defunto, disse-lhe: «Senhor, já cheira mal, pois já é o quarto dia.» 40 Jesus
replicou-lhe: «Eu não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?» 41 Quando
tiraram a pedra, Jesus, erguendo os olhos ao céu, disse: «Pai, dou-te graças
por me teres atendido. 42 Eu já sabia que sempre me atendes, mas Eu disse isto
por causa da gente que me rodeia, para que venham a crer que Tu me enviaste.» 43
Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, vem cá para fora!» 44 O que estava
morto saiu de mãos e pés atados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário.
Jesus disse-lhes: «Desligai-o e deixai-o andar.»
O Conselho decide a morte de Jesus
45
Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus
fez, creram nele.46 Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e
contaram-lhes o que Jesus tinha feito. 47
Os sumos sacerdotes e os fari- seus convocaram então o Conselho e
diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais
miraculosos? 48 Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e
destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.» 49 Mas um deles, Caifás, que
era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada, 50 nem vos
dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a
nação inteira.» 51 Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo
Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52 E não
só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que
estavam dispersos. 53 Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte. 54
Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região
vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os
discípulos. 55 Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a
Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. 56 Procuravam então Jesus e
perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?» 57 Entretanto,
os sumos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem de que, se alguém soubesse
onde Ele estava, o indicasse para o prenderem.
Comentário
«Se estivesses
cá», diz Marta a Jesus. Nós sabemos e acreditamos que Ele está sempre cá,
connosco, atento às nossas necessidades, disponível para nos devolver a vida. Sim,
na confissão sacramental devolve-nos a vida de união com Deus perdida por causa
dos nossos pecados. Morrendo na Cruz por nós transmitiu-nos a vida para sempre.
A confissão de Marta
consubstancia-se no Símbolo da Fé que professamos: o Credo! Atentemos bem nas
palavras e no seu “peso” quando o recitarmos. Logo no início da nossa vida
cristã – Baptismo – pela boca dos nossos padrinhos assumimos estas verdades que
são como que o “núcleo” da nossa Fé cristã. Por isso se torna tão importante a
escolha criteriosa dos padrinhos de baptismo que, antes de mais, têm de
conhecer bem e entender o que, em nosso nome, proferem. É uma responsabilidade
extraordinária que não pode de modo nenhum deixar de se ter em conta. Porquê Maria, ao invés da irmã, «ficou sentada em casa»? Teria a
percepção do que iria acontecer? Estaria tão esmagada pela dor que ficou
incapacitada de reagir? Parece que a resposta nos será dada mais tarde quando,
o Senhor voltar à casa dos irmãos e Maria ficar sentada junto d’Ele a ouvir
quanto lhe dizia. Maria tem uma finura de carácter que ressalta no Evangelho,
será uma mulher calma, ponderada, tranquila. A ressurreição do irmão, operada
por Jesus, deve ter sido como que a ”pedra de toque” final para a confirmação da sua fé no Filho de Deus e, a
partir daqui, parece que nada mais lhe importa.
Como impressiona a
humanidade do Senhor! Comove-se e chora a morte de um amigo. É tão visível esta
sensibilidade que todos se dão conta e se sentem atraídos por este Homem tão
extraordinário que opera milagres portentosos e que, não obstante, está tão
próximo da humanidade sobretudo dos que sofrem. A comoção de Jesus não se
destina a mover a multidão nem para impressionar os que O rodeiam, não! É
sincera, intimamente sentida, como que uma explosão de sentimentos genuínos que
não pode guardar dentro de Si. O extraordinário milagre que se segue quase fica
ofuscado por esta evidência da humanidade do Senhor, perfeito Deus e perfeito
homem que implica o poder divino de ressuscitar os mortos e a sensibilidade
delicada de um verdadeiro amigo.
Quando o Senhor afirma que
Ele mesmo é a Ressurreição e a Vida, transmite-nos uma verdade de Fé que
professamos. Fora dele não há vida que valha a pena porque, exactamente, a
única que verdadeiramente interessa, é a Vida Eterna que Ele nos ganhou com a
Sua Ressurreição gloriosa. Podemos imaginar o que será a comoção do Senhor
quando um irmão seu - que somos todos os baptizados
fica sujeito à
morte do pecado. A Sua tristeza e dor perante uma morte sobre a qual não pode
exercer o Seu poder porque depende do arrependimento do pecador e do seu desejo
- concretizado na confissão sacramental - de recuperar a vida.
O portentoso milagre da
ressurreição de Lázaro parece ter sido a a determinante “obra” de Jesus e para
a decisão dos chefes do povo, liderados por Caifás, em dar-Lhe a morte. Sendo
Lázaro uma figura proeminente da sociedade judaica e a sua ressurreição
presenciada por muitos e, por isso mesmo, ter uma grande notoriedade, não era
mais possível “esconder” ou tentar desvalorizar os extraordinários poderes de
Jesus. Era, pensavam, necessário pôr, definitivamente, cobro a tal situação. Tudo
se vai precipitar nos próximos dias, num crescendo dramático que não será
possível deter. Amanhã, Jesus irá fazer uma entrada triunfal em Jerusalém,
assumindo às claras a Sua Realeza, deixando-se aclamar pelas multidões. Este
Senhor Jesus É, de facto, O Messias e, como tal, cumpre escrupulosamente tudo
quanto deLe se diz nas Escrituras. Pode dizer-se que a razão principal da morte
de Jesus foi política? Sim, parece haver, nos argumentos do Sumo-Sacerdote, um
eminente sentir político de conveniência que tenta justificar. De facto, ao
longo da história da humanidade as tentativas de “politizar” a Fé Cristã, a
Igreja, o próprio Magistério, têm tido, não poucas vezes, evidências inegáveis.
Mas, o Senhor nunca interferiu na política do Seu tempo e recusou sempre ser
árbitro de questões respeitantes à sociedade e à sua organização. O que, além
do mais, é lógico porque, como Ele mesmo confirmará a Pilatos, sendo, de facto,
Rei, o Seu Reino não é deste mundo, está no mundo porque é no mundo que está a
sociedade humana, os Filhos de Deus.
Não há grandes
comentários a fazer sobre este trecho do Evangelho. Como sempre, há os de
coração puro e alma bem-disposta que veem a Verdade, aceitam o milagre e
concluem acertadamente sobre o poder divino do Senhor. Há também os outros que
olham, mas não veem, ouvem mas não escutam, têm o coração duro e empedernido e
não são capazes de uma atitude intelectualmente honesta.
(AMA, 1998)
SANTÍSSIMA VIRGEM
CARTA ENCÍCLICA
REDEMPTORIS MATER
DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II
SOBRE A BEM-AVENTURADA
VIRGEM MARIA
NA VIDA DA IGREJA
QUE ESTÁ A CAMINHO
Veneráveis
Irmãos, caríssimos Filhos e Filhas: saúde e Bênção Apostólica!
INTRODUÇÃO
PRIMEIRA
PARTE
MARIA
NO MISTÉRIO DE CRISTO
1.
Cheia de graça
7.
“Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual no alto dos
céus, nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais em Cristo” (Ef
1, 3).
Estas palavras da Carta aos Efésios revelam o eterno desígnio de Deus Pai, o
seu plano de salvação do homem em Cristo. É um plano universal, que concerne
todos os homens criados à imagem e semelhança de Deus (cf.
Gén 1, 26). Todos eles, assim como «no princípio» estão
compreendidos na obra criadora de Deus, assim também estão eternamente
compreendidos no plano divino da salvação, que se deve revelar cabalmente na «plenitude
dos tempos», com a vinda de Cristo. Com efeito, n'Ele, aquele Deus, que é “Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo” ― são as palavras que vêm a seguir na mesma
Carta ― “nos elegeu antes da criação do mundo, para sermos santos e
imaculados aos seus olhos. Por puro amor Ele nos predestinou a sermos adoptados
por Ele como filhos, por intermédio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito da
sua vontade, para louvor da magnificência da sua graça, pela qual nos tornou
agradáveis em seu amado Filho. N'Ele, mediante o seu sangue, temos a redenção,
a remissão dos pecados segundo as riquezas da sua graça”. (Ef
1, 4-7).
O
plano divino da salvação, que nos foi revelado plenamente com a vinda de
Cristo, é eterno. Ele é também ― segundo o ensino contido na mesma Carta e
noutras Cartas paulinas (cf. Col 1, 12-14; Rom 3, 24; Gál 3, 13; 2
Cor 5, 18-29) ― algo que está eternamente ligado a Cristo. Ele
compreende em si todos os homens; mas reserva um lugar singular à «mulher»
que foi a Mãe d'Aquele ao qual o Pai confiou a obra da salvação. Como explana o Concílio Vaticano II, “Maria
encontra-se já profeticamente delineada na promessa da vitória sobre a
serpente, feita aos primeiros pais caídos no pecado”, segundo o Livro do
Génesis (cf.
3, 15).
“Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome
será Emanuel” segundo as palavras de Isaías (cf. 7, 14). Deste
modo, o Antigo Testamento prepara aquela “plenitude dos tempos”, quando
Deus haveria de enviar “o seu Filho, nascido duma mulher ..., para que nós
recebêssemos a adopção como filhos”. A vinda ao mundo do Filho de Deus e o
acontecimento narrado nos primeiros capítulos dos Evangelhos segundo São Lucas
e segundo São Mateus.
REFLEXÃO
Exame pessoal 8
O propósito pode ter como
raiz um desejo ou uma necessidade de correcção ou ainda uma vontade de
melhoria.
Seja como for nunca nos
esqueçamos que se trata de uma decisão pessoal livremente tomada e não algo
imposto por outro seja porque motivo for.
Antes de fazer o propósito
deve considerar-se que se está a assumir um compromisso e portanto envolve uma
responsabilidade que não pode ser descartada por uma razão ou motivo qualquer.
Se me comprometer com Deus,
não cumprir o prometido equivale a desiludir o Senhor e assim mais vale não se
comprometer.
Esta conclusão parece tornar
tudo muito mais fácil: Ou me considero capaz de um compromisso, mesmo contando
com eventuais falhas; ou não!
Chego a uma conclusão final
que parece dever ser:
1 - O exame é algo sério e
importante.
2 - Tudo quanto é sério e
importante deve ser levado à consideração da oração.
3 – Antes do exame, oração a
pedir luz e discernimento e, naturalmente, humildade.
4 – Depois do exame,
agradecer a luz e inspirações recebidas e, novamente levá-las à oração.
5 – Depois e só depois, virá
o propósito consequência lógica do resultado da oração.
(AMA,
2018)
SÃO JOSEMARIA – textos
Se formos
humildes, Deus não nos abandonará nunca
Essas depressões por veres ou por outros
descobrirem os teus defeitos, não têm fundamento... Pede a verdadeira
humildade. (Sulco, 262)
Quanto maior és, mais te deves humilhar
em todas as coisas, e acharás graça diante de Deus. Se formos humildes, Deus
não nos abandonará nunca. Ele humilha a altivez do soberbo, mas salva os
humildes. Ele liberta o inocente, que pela pureza das suas mãos será resgatado.
A infinita misericórdia do Senhor não tarda em vir socorrer quem o chama com
humildade. E então actua como quem é: como Deus omnipotente. Ainda que haja
muitos perigos, ainda que a alma pareça acossada, ainda que se encontre cercada
por todos os lados pelos inimigos da sua salvação, não perecerá. E isto não é
apenas tradição doutros tempos, pois continua a acontecer agora. (…) Nós, sem
manifestações espectaculares, com a normalidade da vida cristã corrente, com
uma sementeira de paz e de alegria, temos também de destruir muitos ídolos: o
da incompreensão, o da injustiça, o da ignorância, o da pretensa suficiência
humana que volta com arrogância as costas a Deus. Não vos assusteis nem temais
nada, mesmo que as circunstâncias em que trabalheis sejam tremendas, piores que
as de Daniel no fosso com aqueles animais vorazes. As mãos de Deus continuam a
ser igualmente poderosas e, se fosse necessário, fariam maravilhas. (Amigos de Deus, 104)
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