DOMINGO
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
PLANO DE VIDA; (Coisas muito simples,
curtas, objectivas)
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um
espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para
a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e
escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
Mt I, 1 - 25
Genealogia
de Jesus Cristo
1 Genealogia de
Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: 2 Abraão gerou Isaac; Isaac
gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; 3 Judá gerou, de Tamar, Peres e
Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; 4 Rame gerou Aminadab; Aminadab
gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; 5 Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou,
de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; 6 Jessé gerou o rei David. David, da mulher de
Urias, gerou Salomão; 7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou
Asa; 8 Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; 9 Uzias gerou
Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10 Ezequias gerou Manassés;
Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; 11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos,
na época da deportação para Babilónia. 12 Depois da deportação para Babilónia,
Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13 Zorobabel gerou Abiud.
Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; 14 Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou
Aquim; Aquim gerou Eliud; 15 Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou
Jacob. 16 Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama
Cristo. 17 Assim, o número total das gerações é, desde Abraão até David,
catorze; de David até ao exílio da Babilónia, catorze; e, desde o exílio da
Babilónia até Cristo, catorze.
Concepção e nascimento de Jesus
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:
Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que
tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. 19 José, seu esposo, que era um
homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. 20 Andando
ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe
disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que
ela concebeu é obra do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, ao qual
darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» 22Tudo isto
aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: 23 Eis que a
virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer
dizer: Deus connosco. 24 Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo
do Senhor, e recebeu sua esposa. 25 E, sem que antes a tivesse conhecido, ela
deu à luz um filho, ao qual ele pôs o nome de Jesus.
Comentário:
Focando apenas os primeiros 17 versículos deste texto de São Mateus
admira-nos o estilo quase jornalistico que emprega. São Mateus é um cronista
por excelência egraças a ele ficamos a conhecer em detalhe a genealogia de
Jesus Cristo e porquê Se chamava Fiho de David dando cabal cumprimento a quanto as Escrituras e os Profetas fizeram
constar.
Os Israelitas esperavam o Messias pelo que o escrutinio da genealogia
de cada um era de capital importância não fosse que na sua família surgisse
esse Messias.
Por isso mesmo mais nos surpreende que
os chefes do povo e os escribas não investigassem com um minímo de seriedade e
sem preconceitos a genealogia daquEle que Se intitulava como O Messias.
(AMA, 24.06.2021)
FAMÍLIA
Cada um de nós tem o seu
feitio, os seus gostos pessoais, o seu génio - o seu mau génio, por vezes - e
os seus defeitos. Cada um tem também coisas agradáveis na sua personalidade e
por isso e por muitas mais razões, pode-se amá-lo. A convivência é possível
quando todos se empenham em corrigir as próprias deficiências e procuram passar
por alto as faltas dos outros, isto é, quando há amor, que anula e supera tudo
o que falsamente poderia ser motivo de separação ou de divergência. Pelo
contrário, se se dramatizam os pequenos contrastes e mutuamente se começa a
lançar à cara os defeitos e os erros, então acaba-se a paz e corre-se o risco
de matar o amor.
(Cf. São Josemaria, Temas
actuais do cristianismo, 108)
REFLEXÃO
Reflexão
Vocação
A
chamada divina produz-se num momento preciso, mas a resposta tem de ser
contínua e premente ao longo dos constantes desdobramentos do querer divino. A
primeira decisão constitui o fundamento do longo caminho, que só chega ao seu
termo no Céu e que deve ser mantido o mais intacto possível, sem solução de
continuidade, sem gretas nem fissuras que o desmoronem.
Isto
só se consegue quando se procura cada dia, crescer no amor, torná-lo mais
consciente e mais maduro, mais vigoroso em cada jornada.
(Javier
Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 92)
SÃO JOSEMARIA – textos
Senhor, socorre-me.
Sinais inequívocos da verdadeira Cruz de Cristo: a serenidade, um
profundo sentimento de paz, um amor disposto a qualquer sacrifício, uma
eficácia grande, que dimana do próprio Lado de Jesus, e sempre – de modo
evidente – a alegria: uma alegria que procede de saber que, quem se entrega de
verdade, está junto da Cruz e, por conseguinte, junto de Nosso Senhor. (Forja, 772)
Aconselharei a quem quiser aprender com a experiência de um pobre
sacerdote que não pretende falar senão de Deus, que, quando a carne tentar
recobrar os seus foros perdidos, ou a soberba – que é pior – se revoltar e se
encabritar, correr a abrigar-se nessas divinas fendas abertas no Corpo de
Cristo pelos cravos que O seguraram à Cruz e pela lança que atravessou o Seu
peito. Vamos como nos comover mais; derramemos nas Chagas de Nosso Senhor todo
esse amor humano... e esse amor divino. Que isto é desejar a união, sentir-se
irmão de Cristo, ser seu consanguíneo, filho da mesma Mãe, porque foi Ela que
nos levou até Jesus. Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada
suavidade e com sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus:
aquele que não toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. E Nosso
Senhor manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e
penitência, até nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para
Deus, pregado na cruz juntamente com Cristo. Mas guardamos este tesouro em
vasos de barro frágil e quebradiço, para que se reconheça que a grandeza do poder
que se vê em nós é de Deus e não nossa. Vemo-nos acossados por toda a espécie
de atribulações e nem por isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes
apuros, mas não desesperados, ou sem recursos; somos perseguidos, mas não
desamparados; abatidos, mas não inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso
corpo por toda a parte a mortificação de Jesus. Parece-nos, além disso, que
Nosso Senhor não nos escuta, que andamos enganados, que só se ouve o monólogo
da nossa voz. Encontramo-nos como se não tivéssemos apoio na terra e fossemos
abandonados pelo Céu. No entanto, é verdadeiro e prático o nosso horror ao
pecado, mesmo ao pecado venial. Com a obstinação da Cananeia, prostramo-nos
rendidamente como ela, que O adorou, implorando: Senhor, socorre-me. E desaparece
a obscuridade, superada pela luz do Amor. (Amigos de Deus, 303–304)
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