Quinta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria,
confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei
esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me
fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou
digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me
dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens,
Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me: Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
SACRAMENTOS
O Matrimónio
1. O desígnio divino sobre o
matrimónio
O pecado original introduziu
a ruptura da comunhão original entre o homem e a mulher, debilitando a
consciência moral relativa à unidade e indissolubilidade do matrimónio. A Lei
antiga, conforme a pedagogia divina, não critica a poligamia dos patriarcas nem
proíbe o divórcio; mas «ao verem a Aliança de Deus com Israel sob a imagem dum
amor conjugal, exclusivo e fiel (cf. Os 1-3; Is 54.62, Jr 2-3.31; Ez 16, 62;
23), os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma inteligência
aprofundada da unicidade e indissolubilidade do matrimónio (cf.
Mal 2, 13-17) ( Catecismo , 1611).
Jesus Cristo não só
restabelece a ordem inicial querida por Deus, mas dá a graça para viver o
Matrimónio na nova dignidade de sacramento, que é o sinal do seu amor esponsal
pela Igreja: Vós maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja (Ef
5,25) (Compêndio, 341).
Entre os baptizados, não
pode haver contrato matrimonial válido que não seja por isso mesmo sacramento (CDC,
1055 §2).
REFLEXÃO
Por vezes é difícil conviver com limitações próprias
de idade avançada.
Esquecimentos, confusões, memórias de factos antigos
com diculdade em lembrar os recentes, impaciência...
Mas, há como que uma "compensação": O
reconhecimento da necessidade de fazer exame e revonvenção.
Parece-me que se fica a "ganhar".
(AMA,16.06.2021)
SÃO JOSEMARIA – textos
E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor
O único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás
sempre um Pai, um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as
actividades honestas da tua vida quotidiana... E, com esse convívio, gerar-se-á
o Amor. (Sulco, 662)
Se procuras meditar, o Senhor não te negará a sua assistência. Fé
e obras de fé! Obras, porque o Senhor – tu já reparaste nisso desde o princípio
e eu já to fiz notar a seu tempo – cada dia é mais exigente. Isto já é
contemplação e união; e assim há-de ser a vida de muitos cristãos, avançando
cada um pela sua própria via espiritual – são infinitas – no meio dos afazeres
deste mundo, mesmo sem se darem conta disso. Uma oração e uma conduta que não
nos afastam das nossas actividades correntes, que nos conduzem a Nosso Senhor
no meio dos nossos nobres empenhos terrenos. Ao elevar a Deus todas essas
ocupações, a criatura diviniza o mundo. Tenho falado tantas vezes do mito do
rei Midas que convertia em ouro tudo aquilo em que tocava! Podemos converter em
ouro de méritos sobrenaturais tudo o que tocamos, apesar dos nossos erros
pessoais.
Assim actua o Nosso Deus. Quando aquele filho regressa, depois de
ter gasto o seu dinheiro, vivendo mal, depois – sobretudo – de se ter esquecido
do pai, o pai diz: depressa, trazei aqui o vestido mais rico e vesti-lho e
colocai-lhe um anel no dedo; calçai-lhe as sandálias. Tomai um vitelo gordo,
matai-o e comamos e celebremos um banquete. O Nosso Pai, Deus, quando
recorremos a Ele com arrependimento, tira riqueza da nossa miséria e força da
nossa debilidade. Que preparará para nós, se não O abandonarmos, se O procurarmos
todos os dias, se Lhe dirigirmos palavras carinhosas confirmadas pelas nossas
acções, se Lhe pedirmos tudo, confiados na Sua omnipotência e na Sua
misericórdia? (Amigos de Deus, 308–309)
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