Terça-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
PLANO DE VIDA
Propósito: Aplicação no trabalho.
Senhor,
ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito
para to poder oferecer.
Lembrar-me: Os que estão sem trabalho.
Senhor,
lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às
suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus
ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
O
Serviço da Paternidade
8.
São José foi chamado por Deus para servir directamente a Pessoa e a missão de
Jesus, mediante o exercício da sua paternidade: desse modo, precisamente, ele
“coopera no grande mistério da Redenção, quando chega a plenitude dos tempos” (Cf.
S. JOÃO CRISTÓSTOMO, In Matth. Hom., V, 3), e é verdadeiramente
“ministro da salvação”. A sua paternidade expressou-se concrectamente “em ter
feito da sua vida um serviço, um sacrifício, ao mistério da Encarnação e à
missão redentora com o mesmo inseparavelmente ligada; em ter usado da
autoridade legal, que lhe competia em relação à Sagrada Família, para lhe fazer
o dom total de si mesmo, da sua vida e do seu trabalho; e em ter convertido a
sua vocação humana para o amor familiar na sobre-humana oblacção de si, do seu
coração e de todas as capacidades, no amor que empregou ao serviço do Messias
germinado na sua casa”. (PAULO VI, Alocução (19/02/1966).
A
Liturgia, ao recordar que foram confiados “à solícita guarda de São José, na
aurora dos novos tempos, os mistérios da salvação” (Cf.
Missal Romano, Colecta da olenidade de São José), esclarece também
que ele “foi constituído por Deus chefe da sua Família, para que, servo fiel e
prudente, guardasse com paterna solicitude o seu Filho unigénito” (Cf.
Missa Romano, Prefácio da Solenidade de São José). O Papa Leão XIII
realça a sublimidade desta missão: “Ele entre todos, impõe-se pela sua sublime
dignidade, dado que, por disposição divina, foi guardião e, na opinião dos
homens, pai do Filho de Deus. Daí se seguia, portanto, que o Verbo de Deus
fosse submisso a José, lhe obedecesse e lhe prestasse aquela honra e aquela
reverência, que os filhos devem aos próprios pais” (Carta
Enc. Quamquam pluries (15/08/1889). E uma vez que não se pode
conceber que a uma tarefa tão sublime não correspondessem as qualidades
requeridas para a desempenhar adequada-mente, importa reconhecer que José teve
em relação a Jesus, “por especial dom do Céu, todo aquele amor natural e toda
aquela solicitude afectuosa que o coração de um pai possa experimentar” (PIO
XII, Radiomensagem aos estudantes das escolas católicas dos EUA (19/02/1958).Com
a autoridade paterna sobre Jesus, Deus terá comunicado também a José o amor
correspondente, aquele amor que tem a sua fonte no Pai “do qual toda a
paternidade, nos céus e na terra, toma o nome” (Ef 3, 15).
Nos
Evangelhos acha-se claramente exposto o múnus paterno de José para com Jesus.
Com efeito, a salvação, que passa através da humanidade de Jesus, realiza-se
nos gestos que fazem parte do quotidiano da vida familiar, respeitando aquela
“condescen-dência” que é inerente à economia da Encarnação. Os Evangelistas
estiveram muito atentos ao facto de que na vida de Jesus nada foi deixado ao
acaso; mas nela tudo se desenrolou em conformidade com um plano divinamente
preestabelecido. A fórmula muitas vezes repetida: «Aconteceu assim, para que
se cumprissem ...», acompanhada de uma referência do acontecimento descrito
a um texto do Antigo Testamento, tem o intuito de acentuar a unidade e a
continuidade do projeto, que tem o seu “cumprimento” em Cristo.
Com
a Encarnação, as “promessas” e as “figuras” do Antigo Testamento tornam-se
“realidade”: lugares, pessoas, acontecimentos e ritos entrelaçam-se de acordo
com ordens divinas bem precisas, transmitidas mediante o ministério dos anjos e
recebidas por criaturas particularmente sensíveis à voz de Deus. Maria é a
humilde serva do Senhor, preparada desde toda a eternidade para a missão de ser
Mãe de Deus; e José é aquele que Deus escolheu para ser o “coordenador do
nascimento do Senhor” (ORÍGENES, Hom. XIII, in Lucam, 6; S. Ch. 87),
aquele que tem o encargo de prover ao inserimento “ordenado” do Filho de Deus
no mundo, mantendo o respeito pelas disposições divinas e pelas leis humanas.
Toda a chamada vida “privada” ou “oculta” de Jesus foi confiada à sua guarda.
SACRAMENTOS
Confissão Sacramental
Porquê confessar-se? 1
Explica o Papa Francisco que
“o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não
posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa e na
Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços,
mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo”.
É complicado confessar-se?
Não o é tanto: no Catecismo,
a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão. (Cfr. Compêndio do Catecismo da Igreja
Católica, 303).
1) Exame de consciência;
2) Contrição (ou
arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar;
3) Confissão;
4) Satisfação (ou cumprir a
penitência).
São quatro passos que damos
para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos quer dar com
este sacramento: “Deus espera-nos, como o pai da parábola, de braços
estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como no caso
do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração”. São Josemaría, Cristo que passa, n.
64.
SÃO JOSÉ MARIA - textos
Vida interior
Vamos a ver quando te convences
de que o teu único caminho possível é procurar seriamente a santidade!
Decide-te (não te ofendas) a
tomar Deus a sério. Essa tua superficialidade, se não a combates, pode acabar
numa triste paródia blasfema. (Sulco, 650)
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