Segunda-Feira
Pequena
agenda do cristão
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor
que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros,
principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor
que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com
naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que
nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade”
ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando
graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que
o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que
seja vencido pelos seus inimigos.
Que
os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do
Senhor.
Que
os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus
ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
7.
Como se deduz dos textos evangélicos, o matrimónio com Maria é o fundamento
jurídico da paternidade de José. Foi para garantir a proteção paterna a Jesus que
Deus escolheu José como esposo de Maria. Por conseguinte, a paternidade de José
- uma relação que o coloca o mais perto possível de Cristo, termo de toda e
qualquer eleição e predestinação (cf. Rm 8,28-29) - passa através do matrimónio
com Maria, ou seja, através da família.
Os
Evangelistas, embora afirmem claramente que Jesus foi concebido por obra do
Espírito Santo e que naquele matrimónio a virgindade foi preservada (cf. Mt
1,18-25; Lc 1,26-38), chamam a José esposo de Maria e a Maria esposa de José (cf.
Mt 1,16.18-20; Lc 1,27; 2,5).
E
também para a Igreja, se por um lado é importante professar a concepção
virginal de Jesus, por outro, não é menos importante defender o matrimónio de
Maria com José, porque é deste matrimónio que depende, juridicamente, a
paternidade de José. Daqui se compreende a razão por que as gerações são
enumeradas segundo a genealogia de José: “E porque não o deviam ser -
pergunta-se Santo Agostinho - através de José? Não era porventura José o marido
de Maria? (...). A Escritura afirma, por meio da autoridade angélica, que ele
era o marido. Não temas, diz, receber contigo Maria, tua esposa, pois o que
nela se gerou é obra do Espírito Santo. E é-lhe mandado que imponha o nome ao
menino, se bem que não seja nascido do seu sémen. Aí se diz, ainda: Ela dará à
luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. A Escritura sabe que Jesus não
nasceu do sémen de José; e porque ele mostra preocupação quanto à origem da
gravidez dela (Maria), é dito: provém do Espírito Santo. E todavia não lhe é
tirada a autoridade paterna, uma vez que lhe é ordenado que seja ele a dar o
nome ao menino. Por fim, também a própria Virgem Maria, bem consciente de não
ter concebido Cristo da união conjugal com ele, chama-o apesar disso pai de
Cristo”. S. AGOSTINHO, Sermo 51, 10, 16.(S. AGOSTINHO, De nuptiis
et concupiscentia, I, 11, 12; cf. De consensu evangelistarum, II, 1, 2; Contra
Faustum, III, 2.)
O filho de Maria é também filho de José, em virtude do vínculo matrimonial que os une: “Por motivo daquele matrimónio fiel, ambos mereceram ser chamados pais de Cristo, não apenas a Mãe, mas também aquele que era seu pai, do mesmo modo que era cônjuge da Mãe, uma e outra coisa por meio da mente e não da carne” (S. AGOSTINHO, De nuptiis et concupiscentia, I, 11, 13; Cf. Contra Julianum, V, 12, 46.)
Neste
matrimónio não faltou nenhum dos requisitos que o constituem: “Naqueles pais de
Cristo realizaram-se todos os bens das núpcias: a prole, a fidelidade e o
sacramento. Conhecemos a prole, que é o próprio Senhor Jesus; a fidelidade,
porque não houve nenhum adultério; e o sacramento, porque não se deu nenhum
divórcio”. (Cf. S. AGOSTINHO, Contra Faustum, XXIII, 8; De consensu
evangelistarum, II, 1, 3; Sermo 51, 13, 21; S. TOMÁS DE AQUINO, Summa Theol.,
III, q. 29, a. 2 in conclus.)
Analisando
a natureza do matrimónio, quer Santo Agostinho, quer São Tomás de Aquino
situam-na constantemente na “união indivisível dos ânimos”, na “união dos
corações” e no “consenso” (Cf. as Alocuções de 9 e 16 de janeiro e
de 20 de fevereiro de 1980); elementos estes, que, naquele matrimónio,
se verificaram de maneira exemplar. No momento culminante da história da
salvação, quando Deus manifestou o Seu amor pela humanidade, mediante o dom do
Verbo, deu-se exatamente o matrimónio de Maria e José, em que se realizou com
plena “liberdade” o “Dom esponsal de si” acolhendo e exprimindo um tal amor. (PAULO
VI, Alocução ao mov. “Equipes de Nossa Senhora” (04/05/1970)).
“Nesta
grandiosa empresa da renovação de todas as coisas em Cristo , o matrimónio,
também ele renovado e purificado, torna-se uma realidade nova, um sacramento da
Nova Aliança. E eis que no limiar do Novo Testamento, como já sucedera no
princípio do Antigo, há um casal. Mas, enquanto o casal formado por Adão e Eva
tinha sido a fonte do mal que inundou o mundo, o casal formado por José e Maria
constitui o vértice, do qual se expande por toda a terra a santidade. O
Salvador deu início à obra da salvação com esta união virginal e santa, na qual
se manifesta a sua vontade onipotente de purificar e santificar a família, que
é santuário do amor humano e berço da vida”. (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 17).
Quantos ensinamentos promanam disto, ainda hoje, para a família! Uma vez que “a essência e as funções da família se definem, em última análise, pelo amor” e que à família “é confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja sua Esposa” (18), é na Sagrada Família, nesta originária “Igreja doméstica” (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 49), que todas as famílias devem espelhar-se. Nela, efectivamente, “por um misterioso desígnio divino, viveu escondido durante longos anos o Filho de Deus: ela constitui, portanto, o protótipo e o exemplo de todas as famílias cristãs”. (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 85).
FILOSOFIA – VIDA HUMANA
Filosofia e Religião, Vida Humana
Virtudes
Prudência
No
homem virtuoso, não é necessário que o uso da razão seja vigente sob todos os
aspectos, mas só em relação ao que ele deve fazer virtuosamente. E assim o uso
da razão é vigente em todos os virtuosos. Donde até aqueles que parecem
simples, porque desprovidos da astúcia do mundo, podem ser prudentes, conforme
a palavra do Evangelho de Mateus (10, 16): «Sede prudentes como a serpente e
simples como as pombas».
(São Tomás de Aquino, Suma Teológica P I-II, q. 58, a. 4 ad 2).
SÃO JOSEMARIA – textos
Deslumbramento
Não sei o que se passará
contigo..., mas preciso de te confiar a minha emoção interior, depois de ler as
palavras do profeta Isaías: "Ego vocavi te nomine tuo, meus est tu!".
Eu chamei-te, trouxe-te à minha Igreja, és meu! Que Deus me diga a mim que sou
dele! É para enlouquecer de Amor! (Forja, 12)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.