07/06/2021

NUNC COEPI: Publicações em Junho 7

  


 

Segunda-Feira

 

Pequena agenda do cristão

 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

 

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

 

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

 

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

 

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


ANO DE SÃO JOSÉ

REDEMPTORIS CUSTOS

 

O Serviço da Paternidade

7. Como se deduz dos textos evangélicos, o matrimónio com Maria é o fundamento jurídico da paternidade de José. Foi para garantir a proteção paterna a Jesus que Deus escolheu José como esposo de Maria. Por conseguinte, a paternidade de José - uma relação que o coloca o mais perto possível de Cristo, termo de toda e qualquer eleição e predestinação (cf. Rm 8,28-29) - passa através do matrimónio com Maria, ou seja, através da família.

Os Evangelistas, embora afirmem claramente que Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo e que naquele matrimónio a virgindade foi preservada (cf. Mt 1,18-25; Lc 1,26-38), chamam a José esposo de Maria e a Maria esposa de José (cf. Mt 1,16.18-20; Lc 1,27; 2,5).

E também para a Igreja, se por um lado é importante professar a concepção virginal de Jesus, por outro, não é menos importante defender o matrimónio de Maria com José, porque é deste matrimónio que depende, juridicamente, a paternidade de José. Daqui se compreende a razão por que as gerações são enumeradas segundo a genealogia de José: “E porque não o deviam ser - pergunta-se Santo Agostinho - através de José? Não era porventura José o marido de Maria? (...). A Escritura afirma, por meio da autoridade angélica, que ele era o marido. Não temas, diz, receber contigo Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é obra do Espírito Santo. E é-lhe mandado que imponha o nome ao menino, se bem que não seja nascido do seu sémen. Aí se diz, ainda: Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. A Escritura sabe que Jesus não nasceu do sémen de José; e porque ele mostra preocupação quanto à origem da gravidez dela (Maria), é dito: provém do Espírito Santo. E todavia não lhe é tirada a autoridade paterna, uma vez que lhe é ordenado que seja ele a dar o nome ao menino. Por fim, também a própria Virgem Maria, bem consciente de não ter concebido Cristo da união conjugal com ele, chama-o apesar disso pai de Cristo”. S. AGOSTINHO, Sermo 51, 10, 16.(S. AGOSTINHO, De nuptiis et concupiscentia, I, 11, 12; cf. De consensu evangelistarum, II, 1, 2; Contra Faustum, III, 2.)

O filho de Maria é também filho de José, em virtude do vínculo matrimonial que os une: “Por motivo daquele matrimónio fiel, ambos mereceram ser chamados pais de Cristo, não apenas a Mãe, mas também aquele que era seu pai, do mesmo modo que era cônjuge da Mãe, uma e outra coisa por meio da mente e não da carne” (S. AGOSTINHO, De nuptiis et concupiscentia, I, 11, 13; Cf. Contra Julianum, V, 12, 46.)

Neste matrimónio não faltou nenhum dos requisitos que o constituem: “Naqueles pais de Cristo realizaram-se todos os bens das núpcias: a prole, a fidelidade e o sacramento. Conhecemos a prole, que é o próprio Senhor Jesus; a fidelidade, porque não houve nenhum adultério; e o sacramento, porque não se deu nenhum divórcio”. (Cf. S. AGOSTINHO, Contra Faustum, XXIII, 8; De consensu evangelistarum, II, 1, 3; Sermo 51, 13, 21; S. TOMÁS DE AQUINO, Summa Theol., III, q. 29, a. 2 in conclus.)

Analisando a natureza do matrimónio, quer Santo Agostinho, quer São Tomás de Aquino situam-na constantemente na “união indivisível dos ânimos”, na “união dos corações” e no “consenso” (Cf. as Alocuções de 9 e 16 de janeiro e de 20 de fevereiro de 1980); elementos estes, que, naquele matrimónio, se verificaram de maneira exemplar. No momento culminante da história da salvação, quando Deus manifestou o Seu amor pela humanidade, mediante o dom do Verbo, deu-se exatamente o matrimónio de Maria e José, em que se realizou com plena “liberdade” o “Dom esponsal de si” acolhendo e exprimindo um tal amor. (PAULO VI, Alocução ao mov. “Equipes de Nossa Senhora” (04/05/1970)).

“Nesta grandiosa empresa da renovação de todas as coisas em Cristo , o matrimónio, também ele renovado e purificado, torna-se uma realidade nova, um sacramento da Nova Aliança. E eis que no limiar do Novo Testamento, como já sucedera no princípio do Antigo, há um casal. Mas, enquanto o casal formado por Adão e Eva tinha sido a fonte do mal que inundou o mundo, o casal formado por José e Maria constitui o vértice, do qual se expande por toda a terra a santidade. O Salvador deu início à obra da salvação com esta união virginal e santa, na qual se manifesta a sua vontade onipotente de purificar e santificar a família, que é santuário do amor humano e berço da vida”. (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 17).

Quantos ensinamentos promanam disto, ainda hoje, para a família! Uma vez que “a essência e as funções da família se definem, em última análise, pelo amor” e que à família “é confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja sua Esposa” (18), é na Sagrada Família, nesta originária “Igreja doméstica” (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 49), que todas as famílias devem espelhar-se. Nela, efectivamente, “por um misterioso desígnio divino, viveu escondido durante longos anos o Filho de Deus: ela constitui, portanto, o protótipo e o exemplo de todas as famílias cristãs”. (Exort. Apost. Familiaris consortio (22/11/1981), n. 85).

 


FILOSOFIA – VIDA HUMANA

Filosofia e Religião, Vida Humana

Virtudes

Prudência

 

No homem virtuoso, não é necessário que o uso da razão seja vigente sob todos os aspectos, mas só em relação ao que ele deve fazer virtuosamente. E assim o uso da razão é vigente em todos os virtuosos. Donde até aqueles que parecem simples, porque desprovidos da astúcia do mundo, podem ser prudentes, conforme a palavra do Evangelho de Mateus (10, 16): «Sede prudentes como a serpente e simples como as pombas».

(São Tomás de Aquino, Suma Teológica P I-II, q. 58, a. 4 ad 2).

 


SÃO JOSEMARIA – textos

Deslumbramento

Não sei o que se passará contigo..., mas preciso de te confiar a minha emoção interior, depois de ler as palavras do profeta Isaías: "Ego vocavi te nomine tuo, meus est tu!". Eu chamei-te, trouxe-te à minha Igreja, és meu! Que Deus me diga a mim que sou dele! É para enlouquecer de Amor! (Forja, 12)

 

 


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