Quarta-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Simplicidade e modéstia.
Senhor,
ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no
meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de
grandeza e proeminência.
Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo
da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e
protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na
retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
IV. O TRABALHO EXPRESSÃO DO
AMOR
23.
No crescimento humano de Jesus “em sabedoria, em estatura e em graça” teve uma parte notável a virtude da
laboriosidade, dado que “o trabalho é um bem do homem”, que “transforma a
natureza” e torna o homem, “em certo sentido, mais homem”. (Cf.
Carta Enc. Laborem exercens (14/09/1981), n. 9)
A
importância do trabalho na vida do homem exige que se conheçam e assimilem
todos os seus conteúdos, “para ajudar os demais homens a aproximarem-se através
dele de Deus, Criador e Redentor, e a participarem nos seus desígnios
salvíficos quanto ao homem e quanto ao mundo; e ainda, a aprofundarem na sua
vida e amizade com Cristo, tendo, mediante a fé vivida, uma participação no seu
tríplice múnus: de Sacerdote, de Profeta e de Rei”. (Cf.
Carta Enc. Laborem exercens (14/09/1981), n. 24)
MAGISTÉRIO – PAPAS
1
Sobre o cuidado das pessoas nas fases
críticas e terminais da vida
Congregação para a Doutrina da Fé, em 14
de Julho de 2020
CARTA SAMARITANUS BONUS
2
Sobre
o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida
Congregação para a Doutrina da Fé, em 14 de Julho de 2020
I.
Cuidar do Próximo
É
difícil reconhecer o profundo valor da vida humana quando, não obstante todo
esforço de assistência, ela continua a se nos apresentar na sua fraqueza e
fragilidade. O sofrimento, longe de ser removido do horizonte existencial da
pessoa, continua a gerar uma inexaurível pergunta sobre o sentido do viver[6].
A solução desta dramática interrogação não poderá jamais ser oferecida somente
à luz do pensamento humano, já que o sofrimento contém a grandeza de um
específico mistério que somente a Revelação de Deus pode desvelar[7]. Em
particular, a cada profissional da saúde é confiada a missão de um fiel cuidado
da vida humana até o seu cumprimento natural[8], através de um percurso de
assistência que seja capaz de fazer renascer em cada paciente o sentido
profundo de sua existência, quando é marcada pelo sofrimento e pela doença.
Mostra-se necessário, para isso, partir de uma atenta consideração do
significado próprio do cuidado, para compreender o sentido da específica missão
confiada por Deus a cada pessoa, profissional da saúde e agente de pastoral,
como também ao próprio doente e à sua família.
A
experiência do cuidado médico parte daquela condição humana, marcada pela
finitude e pelo limite, que é a vulnerabilidade. Em relação à pessoa, ela se
insere na fragilidade do nosso ser conjuntamente – “corpo”, material e
temporalmente finito, e “alma”, desejo de infinito e destinação à eternidade. O
facto de sermos criaturas “finitas”, porém destinadas à eternidade, revela seja
a nossa dependência dos bens materiais e da ajuda recíproca dos outros, seja o
nosso liame originário e profundo com Deus. Tal vulnerabilidade dá fundamento à
ética do cuidado, de modo particular no âmbito da medicina, entendida como
solicitude, premura, participação e responsabilidade para com as mulheres e os
homens que nos são confiados porque necessitados de assistência física e
espiritual.
Em
particular, a relação de cuidado revela um princípio de justiça, na sua dúplice
dimensão de promoção da vida humana (suum cuique tribuere) e de não
causar dano à pessoa (alterum non laedere): o mesmo princípio que Jesus
transforma na regra de ouro positiva – «Tudo quanto quiserdes que os homens
vos façam, fazei-o vós a eles» (Mt 7, 12). É a regra que na ética médica
tradicional encontra um eco no aforisma primum non nocere.
O
cuidado da vida é pois a primeira responsabilidade que o médico experimenta no
encontro com o doente. Ela não é redutível à capacidade de curar o doente,
sendo o seu horizonte antropológico e moral mais amplo: também quando a cura é
impossível ou improvável, o acom-panhamento do médico/enfermeiro (cuidado das
funções fisiológicas essenciais do corpo), como também psicológico e
espiritual, é um dever imprescindível, já que o oposto constituiria um desumano
abandono do doente. A medicina, com efeito, que se serve de muitas ciências,
possui também uma importante dimensão de “arte terapêutica” que implica uma
relação estreita entre paciente, profissionais da saúde, familiares e membros
das várias comunidades de pertença do doente: arte terapêutica, atos clínicos e
cuidado são incindivelmente unidos na prática médica, sobretudo nas fases
críticas e terminais da vida.
O
Sumo Pontífice Francisco, na data de 25 de junho de 2020, aprovou esta Carta,
decidida na Sessão Plenária desta Congregação em J29 de aneiro de 2020, e
ordenou a sua publicação.
Dado
em Roma, da sede da Congregação para a Doutrina da Fé, em 14 de julho de 2020,
memória litúrgica de São Camilo de Lélis.
Luis
F. Card. Ladaria, S.I; Prefeito
Giacomo
Morandi, Arcebispo tit. de Cerveteri; Secretário
Notas:
[9]
Francisco, Mensagem para a XLVIII Jornada Mundial das Comunicações Sociais (24
de janeiro de 2014): AAS 106 (2014), 114.
SÃO JOSEMARIA - textos
Uma
grande catequese 5
Sede
audazes. Contais com a ajuda de Maria, Regina apostolorum. E Nossa Senhora, sem
deixar de se comportar como Mãe, sabe colocar os filhos diante das suas
próprias responsabilidades. Maria, aos que se aproximam d'Ela e contemplam a
sua vida, faz-lhes sempre o imenso favor de levá-los até à Cruz, de colocá-los
defronte do exemplo do Filho de Deus. E, nesse confronto, em que se decide a
vida cristã, Maria intercede para que a nossa conduta culmine numa reconciliação
do irmão mais pequeno - tu e eu - com o Filho primogénito do Pai. (Cristo que passa, 149)
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