Novo Testamento
Evangelho
Lc II, 21-40
Circuncisão e apresentação no
templo
21 Quando se completaram os oito dias,
para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo
antes de ter sido concebido no seio materno. 33 Seu pai e sua mãe estavam admirados com o
que se dizia dele. 34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino
está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de
contradição; 35 uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os
pensamentos de muitos corações.» 36 Havia também uma
profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito
avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
37 ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo,
participando no culto noite e dia, com jejuns e orações. 38 Aparecendo nessa
mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que
esperavam a redenção de Jerusalém.
Jesus em Nazaré
39
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à
Galileia, à sua cidade de Nazaré. 40 Entretanto, o menino crescia e
robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.
Textos
Morte
Mas, a morte, é assim: vida!
A vida prossegue o seu ritmo quase normal,
nos primeiros tempos em que a memória está “fresca”, depois… só ocasionalmente
nos recordamos do que aconteceu.
É muito bom que assim
seja porque nestas memórias raramente aparecem os defeitos – que com toda a
certeza a pessoa tinha – para surgirem com mais força, maior nitidez, as
qualidades, os momentos bem passados, enfim, as coisas boas da vida anterior.
Assim, a morte vem
nivelar as relações, as memórias.
Já não há nada a
fazer!
Deparamo-nos
finalmente com esta sensação estranha que não tínhamos sequer imaginado pudesse
surgir: afinal, o lugar deixado vago pela morte não necessita de ser
preenchido, donde concluímos que cada pessoa, sendo única, é insubstituível.
Claro que a razão é
muito mais profunda que a simples constatação formal.
Cada ser humano, embora podendo ter
semelhanças com outro, nunca é qual exactamente porque é fruto da obra criadora
de Deus que não faz nada “em série”, como numa linha de montagem.
Cada ser humano tem uma alma – a imagem do
Criador impressa – exclusivamente criada para si no momento da concepção. Por
isso mesmo, a concepção da vida concreta, real, é de suma importância para
compreender e aceitar a morte.
É, pelo menos
interessante, dar-nos conta como a consideração da morte nos leva a pensar na
vida sendo que, o contrário, não acontece.
A que propósito se
iria pensar na morte quando nos sentimos vivos e, mais, com vontade e desejo de
viver?
Não faz muito sentido,
parece e, no entanto, seria de manifesta utilidade que o fizéssemos exactamente
para termos consciência do nosso destino eterno.
O cristão tem, como verdade de fé, que está
destinado à vida eterna e que ressuscitará no fim dos tempos. Como o mistério é
de tal forma complexo, grandioso, extraordinário, optamos a maior parte das
vezes por não pensar muito nisso porque ficamos, quase sempre, com a sensação
de que andamos às voltas sobre um eixo que também roda sobre si mesmo, sem
conseguirmos chegar a um fim, concreto, absoluto.
Aliás é manifesto,
que só conseguimos aceitá-lo, com a ajuda da nossa fé cristã.
Podemos sentir curiosidade em imaginar o que
seria o mundo se os nossos primeiros pais - Adão e Eva – não tivessem pecado e,
assim, permanecessem no estado original da criação que não conhecia a morte.
Onde caberia tanta
gente!
Se não existe fé,
este problema é insolúvel, a resposta nunca será convincente.
Não me parece, julgo até que faz muito
sentido para quem desconhece a omnipotência de Deus e a Sua Sabedoria Divina.
Mas para o cristão,
realmente, esta pergunta não se coloca porque compreende e acredita que não
cabe ao homem discutir, avaliar ou questionar os planos de Deus.
Alguns, preocupados
com a demografia, questionam, cada vez mais, o futuro da humanidade, fazendo
inúmeros cálculos e lucubrações sobre o que lhe irá acontecer.
Tomam como base três
premissas:
1 - Tempo de vida
cada vez mais longo: Os avanços da ciência nos campos da medicina e da genética
têm contribuído significativamente para o aumento da esperança de vida.
2 – Escassez cada vez
maior de alimentos: O abandono dos campos, as calamidades naturais e as
mudanças nos hábitos de vida das pessoas têm condicionado a dedicação à
agricultura e a qualidade e quantidade das colheitas.
3 – Crescimento
demográfico assimétrico: A constatação de que nos chamados países de
cultura avançada a natalidade desce assustadoramente enquanto noutros,
erradamente apelidados de “terceiro mundo”, ela se mantém em níveis elevados
ou, mesmo, em crescimento acentuado.
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