Ideais
Homem
vazio e perplexo
Se os grandes ideais deixam de motivar e
polarizar a actividade do homem, tornado indiferente, cínico e “qualquer”, pela
atomização social e pela socialização por homogeneização, não é de estranhar
que ele se sinta interiormente vazio e radicalmente perplexo.
A crise não é só de ideais religiosos, mas
mesmo de ideais humanos profundos, reais e permanentes, substituídos - pela
poderosa máquina da massificação ao serviço de todas as ideologias – por
ideais superficiais, fictícios e
cambiantes (Isidoro Ribeiro, Totalitarismo e participação, BROTÈRIA,
Vol I, 1, Janeiro 1973).
Os
ídolos, as estrelas, as modas e as propagandas entretêm o sentimento de deriva
à superfície de um mundo fascinante de perpétua novidade mas não colhem o homem
em profundidade
(M. F. Manzanedo, Breve
autocrítica del hombre de hoy, Studium, vol. XII, fasc, 2, 1972)
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