A oração
2.
Conteúdos da oração
Acção
de graças.
O
reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e
misericórdia divinas, impele a dirigir o espírito a Deus para proclamar e Lhe agradecer
os seus benefícios. A atitude de acção de graças enche a Sagrada Escritura, do
princípio ao fim e toda a história da espiritualidade. Uma e outra põem em
evidência que, quando essa atitude se arraiga na alma, dá lugar a um processo
que leva a reconhecer como dom divino, a totalidade do que acontece, não só
aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas
também as outras que podem parecer negativas ou mesmo adversas.
Consciente
de que o acontecer está situado na dependência do desígnio amoroso de Deus, o
crente sabe que tudo redunda em bem daqueles – cada homem – que são objecto do
amor divino (cf. Rm 8, 28). “Acostuma-te a elevar o coração a Deus, em acção
de graças, muitas vezes ao dia. — Porque te dá isto e aquilo. — Porque te
desprezaram. — Porque não tens o que precisas ou porque o tens. Porque fez tão
formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. — Porque criou o Sol e a Lua este
animal e aquela planta. — Porque fez aquele homem eloquente e a ti te fez
difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom”. [1]
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