A alegria cristã 6
As raízes da
alegria
O cristão tem de
ser alegre. A origem do otimismo do cristão resulta de ter sido aberto um
caminho autêntico para o melhor, que é Deus.
Felicidade significa
esperar um “final feliz”?
Como o mundo não
pode viver sem o Cristianismo – tão fortes são as consequências históricas da
realidade do Verbo feito homem – em muitas épocas uma parte desse mundo
empenhou-se em denegri-lo, literalmente: pintá-lo de tintas obscuras, negras.
Os homens de humor dionisíaco, segundo a terminologia de Nietzsche, acusaram o
Cristianismo de pregar a morte, a renúncia, a tristeza, o abandono do mundo. E,
pelo contrário, quando por qualquer motivo a história entra numa época de
desespero, o otimismo torna-se irritante: por que razão os cristãos são
felizes, porque não duvidam sempre, porque não sofrem de angústia perpétua? Não
será frivolidade, superficialidade confiar num final feliz? Chegamos, assim, à
conclusão de que, como era de esperar, o cristão foi acusado de triste e de
alegre, de sombrio e de descaradamente luminoso, de derrotista e de
triunfalista. Agora, o canto sagrado é complexo, polifónico, rico? “Perdeu-se a
austeridade primitiva”. Torna-se sóbrio? “São cantos de morte e não de vida”.
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