20/01/2021

Virtudes

A alegria cristã 6

As raízes da alegria


O cristão tem de ser alegre. A origem do otimismo do cristão resulta de ter sido aberto um caminho autêntico para o melhor, que é Deus.

Felicidade significa esperar um “final feliz”?

Como o mundo não pode viver sem o Cristianismo – tão fortes são as consequências históricas da realidade do Verbo feito homem – em muitas épocas uma parte desse mundo empenhou-se em denegri-lo, literalmente: pintá-lo de tintas obscuras, negras. Os homens de humor dionisíaco, segundo a terminologia de Nietzsche, acusaram o Cristianismo de pregar a morte, a renúncia, a tristeza, o abandono do mundo. E, pelo contrário, quando por qualquer motivo a história entra numa época de desespero, o otimismo torna-se irritante: por que razão os cristãos são felizes, porque não duvidam sempre, porque não sofrem de angústia perpétua? Não será frivolidade, superficialidade confiar num final feliz? Chegamos, assim, à conclusão de que, como era de esperar, o cristão foi acusado de triste e de alegre, de sombrio e de descaradamente luminoso, de derrotista e de triunfalista. Agora, o canto sagrado é complexo, polifónico, rico? “Perdeu-se a austeridade primitiva”. Torna-se sóbrio? “São cantos de morte e não de vida”.

 

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