3.
Propriedades essenciais do matrimónio
Na
sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido original da união do homem
e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a
sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração (cf.
Mt 19, 8): a união matrimonial do homem e da mulher é
indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: «Não separe, pois, o
homem o que Deus uniu» (Mt 19, 6)» (Catecismo,
1614).
Em virtude do sacramento, em que os esposos cristãos manifestam e participam do
mistério da unidade e do amor fecundo entre Cristo e a Igreja (Ef
5, 32),
a indissolubilidade adquire um novo sentido e mais profundo aumentando a
solidez original do vínculo conjugal, de modo que “o matrimónio rato (isto é,
celebrado entre baptizados) e consumado não pode ser dissolvido por nenhum
poder humano, nem por nenhuma causa, além da morte” (CDC,
1141).
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