Santo
Rosário - Mistérios
Gloriosos
Quinto Mistério
Coroação de Nossa Senhora Rainha dos Anjos e dos Santos
Qualquer tentativa de descrever este momento ficará
sempre muitíssimo aquém da realidade!
Como seria o “ar de espanto” dos “habitantes” do Céu
ao contemplar a magnificência da soleníssima festa celeste.
A humilde mulher de Nazaré da Galileia, revestida da
mais alta dignidade que se pode supor: Rainha dos Céus e da Terra, dos Anjos e
Santos, na maior e mais elevada posição da hierarquia celeste, logo a seguir à
Santíssima Trindade!
E, no entanto, continua a apresentar-se aos homens
como sempre foi: humilde e simples.
Assim apareceu aos Pastorinhos em Fátima – “Uma
Senhora vestida de branco” (Descrição de Lúcia) - ou em Lourdes
como em muitos outros locais da terra e a diferentes pessoas.
Nós também a coroamos Rainha de Portugal e muitos
outros títulos semelhantes lhe têm sido atribuídos ao longo dos séculos.
De facto, nós cristãos, temos uma linhagem de
altíssimo calibre!
Um dia, no Céu, poderemos extasiar-nos ante esse
resplendor e pasmar com a beleza, a dignidade, a maravilha de tão
extraordinária Senhora.
Mas, eu, pobre de mim, não me considero príncipe –
como é comum aos filhos de Reis – preferindo, antes, considerar-me filho.
Quero, desejo do mais fundo da minha alma, que ela
seja a Rainha do meu coração, mas quero e desejo ainda mais que seja a minha
Queridíssima Mãe do Céu!
Como Rainha, venero-a como o vassalo mais humilde e
obediente.
Como Mãe, amo-a de todo o meu coração.
Sei, conheço com
“abundantes provas”, a sua protecção e ternura por mim.
Desde muito pequeno senti o seu desvelo por mim quer
na cura de doenças graves, a protecção em momentos difíceis como na guerra, quer
no dia-a-dia da minha já longa vida.
Não tenho qualquer pejo ou hesitação em pedir-lhe o
que seja.
Sei, tenho absoluta certeza, que ela me dará o que lhe
peço, não pelos meus méritos - que não tenho – mas movida pela sua ternura e
carinho de Mãe.
E, sei, que se não me der o que lhe pedir é porque, na
sua Sabedoria de Mãe extremosa, sabe que não me convém o que peço.
(AMA, 1999)
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