Santo
Rosário - Mistérios
Gloriosos
Terceiro Mistério
Vinda do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos
Desde a Ascensão eram habituais os encontros com os
Onze.
De que falariam?
Seguramente terás contado detalhes da vida do teu
Filho que só tu poderias conhecer.
Muito particularmente a Lucas terás descrito com
pormenores quanto sucedeu desde a Anunciação do Arcanjo Gabriel, os sonhos de
José teu marido, a Visitação a tua prima Isabel, o Nascimento do teu Jesus, a
Apresentação no Templo e as profecias de Simeão e Ana, a fuga para o Egipto, o
desencontro e reencontro com Jesus na primeira viagem a Jerusalém…
Mas nunca falaste das tuas dores, dos medos e
ansiedades que deveriam “apertar-te” o coração.
Na discrição mais absoluta só falas do teu Filho, é
Ele que importa, Ele é o Salvador da humanidade.
E, como boa Mãe em quem todos confiam, vais guiando,
aconselhando, incutindo esperança, confiança e amor.
Mostraste como é, como deve ser, o desempenho de uma
Mãe que se preocupa com os seus filhos, sem fazer distinções entre eles,
querendo a todos por igual, amando a todos com o mesmo Coração Amantíssimo, com
o mesmo coração com que amaste – amas – o teu Jesus.
E chegou o dia em que, mais uma vez, se cumpre uma das
promessas do teu Filho e, o Espírito Santo – de Quem és Esposa – desce sobre
todos os reunidos no Cenáculo.
A partir de então tudo, absolutamente, fica claro como
água cristalina, não há mais dúvidas a esclarecer nem temores que debelar e
sentes que a tua missão está a chegar ao seu termo.
O Divino Espírito Santo veio iluminar os Apóstolos
instilando neles os Seus Dons, particularmente os de Sabedoria e Fortaleza.
Agora… vêm claramente o que até então estava oculto ou
não entendiam.
Agora… possuem o ânimo, a coragem e a determinação
para cumprir o Mandato recebido de Jesus, arrostando com dificuldades,
contratempos, perseguições.
A ti, Senhora, o Divino Espírito Santo de Quem és Esposa,
não terá vindo acrescentar nada ao que já possuías desde sempre e, muito particularmente,
desde a Anunciação mas, era necessário que em tão extraordinária como solene
ocasião estivesses com os teus mais próximos – os Apóstolos.
Nunca os abandonas em todos os momentos.
Nunca bandonas os teus filhos os homens mesmo
aqueles que, desgraçadamente, ou não sabem que te têm por Mãe Amantíssima ou só
se lembram de ti nas aflições com que se deparam.
(AMA, 1999)
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