Aqui
está uma questão que, muitas vezes, considero como desnecessária. Erro? Porquê?
Como? Quando?
Então,
se sou humano, não será natural – talvez, inevitável - que erre?
Sendo
puramente lógico, tenho de admitir que sim, além de que, o contrário, seria
estultícia pura e simples.
Esta
constatação “sossega-me”, tranquiliza-me, resolve o “problema”?
Tenho
de admitir… que não, tudo continua “aberto”, e, pior, sinto-me mais urgido a
aprofundar, ir mais longe, talvez, numa tentativa de “esgotar” o assunto.
Mas,
será que irei alcançar, alguma vez, um resultado satisfatório, concludente e
definitivo, isto é, que me traga uma resposta cabal, completa?
Não
será que, movido por uma consciência pouco esclarecida, algo errática, me deixo
envolver numa espécie de “polémica”, retórica e abstracta que não conduz a nada
que valha a pena?
Parece-me
que, pensando melhor, tenho de pôr, em primeiríssimo lugar, uma condição
prévia: despir-me de todo e qualquer orgulho pessoal. E, chegado aqui, constato
a inevitabilidade do problema: nunca concluirei coisa nenhuma satisfatóriamente
ou, sequer, admissível, se não me reduzir ao que efectivamente sou: um homem,
com virtudes – evidentemente, não por mérito próprio – e defeitos –
infelizmente por demérito próprio – e capacidades que uso a meu bel-prazer ou
conveniência, em vez de, as usar como seria de esperar de um Filho de Deus:
para o meu bem, o bem de outros e, sobretudo, para glória de Deus.
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