15/07/2020

Filosofia e religião


Teologia do Sacrosanctum Concilium 2 

A liturgia – momento da história da salvação

1 – A história da salvação

A SC começa a tratar da natureza da liturgia, no seu artigo 5, lembrando em grandes linhas a história da salvação.
No início data história está a vontade de Deus de “salvar e fazer chegar ao conhecimento da verdade todas as pessoas humanas”.
Para o conseguir, Deus acompanha toda a história, particularmente do seu povo eleito, comunicando-se com ele sobretudo pelos profetas, mas finalmente por seu próprio Filho.
Ele completou a obra da redenção da humanidade e da glorificação de Deus principalmente pela sua morte e ressurreição.
Já neste primeiro artigo debaixo do titulo “A natureza da liturgia”, o Concílio como que prolonga esta história de Deus com a humanidade dizendo que por Jesus Cristo “nos foi comunicada a plenitude do culto divino” e que “do lado de Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja”.

Nesta exposição do Vaticano II sobre a história da salvação podemos destacar várias afirmações, em vista da própria liturgia:

A vontade de Deus de salvar a humanidade, seu eterno plano de salvação, que é a fonte de toda a história que chega a seu ponto culminante na páscoa do seu Filho, revelando assim que é um Deus de amor.
Este é o grande mistério da fé que celebramos na liturgia.

A santificação das pessoas humanas e a glorificação de Deus são a finalidade da história da salvação, como também da liturgia.

Do lado aberto de Cristo na cruz nasceu a Igreja.

Nesta última afirmacção vou deter-me primeiro, em seguida no mistério pascal.


(P. Gregório Lutz, CSSp)

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