A liturgia – momento da
história da salvação
1
– A história da salvação
A SC começa a tratar da natureza da liturgia,
no seu artigo 5, lembrando em grandes linhas a história da salvação.
No
início data história está a vontade de Deus de “salvar e fazer chegar ao
conhecimento da verdade todas as pessoas humanas”.
Para
o conseguir, Deus acompanha toda a história, particularmente do seu povo
eleito, comunicando-se com ele sobretudo pelos profetas, mas finalmente por seu
próprio Filho.
Ele
completou a obra da redenção da humanidade e da glorificação de Deus
principalmente pela sua morte e ressurreição.
Já
neste primeiro artigo debaixo do titulo “A natureza da liturgia”, o Concílio
como que prolonga esta história de Deus com a humanidade dizendo que por Jesus
Cristo “nos foi comunicada a plenitude do culto divino” e que “do lado de
Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja”.
Nesta
exposição do Vaticano II sobre a história da salvação podemos destacar várias
afirmações, em vista da própria liturgia:
A
vontade de Deus de salvar a humanidade, seu eterno plano de salvação, que é a
fonte de toda a história que chega a seu ponto culminante na páscoa do seu
Filho, revelando assim que é um Deus de amor.
Este
é o grande mistério da fé que celebramos na liturgia.
A
santificação das pessoas humanas e a glorificação de Deus são a finalidade da
história da salvação, como também da liturgia.
Do
lado aberto de Cristo na cruz nasceu a Igreja.
Nesta
última afirmacção vou deter-me primeiro, em seguida no mistério pascal.
(P.
Gregório Lutz, CSSp)
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