Não
tem sido fácil para mim esta espécie de catarse a que me tenho dedicado.
O
tentador tem-me “atormentado” com insinuações e troças que – senão me tiram a
paz – pelo menos me incomodam: ´Quem pensas que és? Um santinho de pau
carunchoso? Vais resolver tudo como se nada tivesses que dar contas?’. Tento
não dialogar nem sequer responder, só me atenho a: “Por mim nada posso mas
n’Ele tudo posso”. Mas, ao mesmo tempo, uma estranha alegria – ou melhor
satisfação – me invade: está incomodado, o tentador está incomodado com as
minhas reflexões, a tarefa a que pus ombros. Melhor sinal não pode haver que
estou a proceder correctamente.
Isto
tudo é tão real que senão fosse a minha fé sólida e à “prova de bala” – que,
constantemente, peço ao Senhor me
mantenha -, daria para pensar pelo menos duas vezes se não seria melhor deixar
para mais tarde a minha decisão, o meu propósito. (Como, aliás, tantas vezes
fiz ao longo da minha vida!) Mas, finco bem os pés na minha estrutura moral e
cristã e recuso ceder. Não por mim, que não consigo nada nem posso nada, mas
por quem está comigo e não me larga da sua mão: O meu Anjo da Guarda a quem digo,
com absoluta certeza e convicção de ser ouvido: livra-me, ajuda-me, assiste-me,
guia-me.
(AMA,
reflexão, 10.07.2019)
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