Na
Sagrada Escritura, a prudência aparece antes de mais como uma propriedade de
Deus: «Eu, a Sabedoria, habito com a
prudência, eu inventei a ciência da reflexão. Meus são o conselho e a
habilidade, minha é a inteligência, minha a força” (Pr 8, 12-14).
Job exclama: "Com Ele está a
sabedoria e o poder, d’Ele é a inteligência e o conselho" (Job,
12, 13).Em consequência, é Deus quem concede a prudência ao homem. Isto
é, acima de tudo, um dom de Deus, uma graça: "Javé é quem dá a sabedoria,
da sua boca nascem a ciência e a prudência" (Pr 2, 6) [3].
Para
alcançar a sabedoria, são necessárias, em primeiro lugar, a oração e a
meditação da Palavra de Deus: “Foi por isso que a pedi e me foi concedida a
prudência. Supliquei e o espírito de sabedoria veio a mim ”(Sab 7, 7);
"Mas, percebendo que eu não poderia possuir a sabedoria se Deus não ma
desse – e já era um fruto de prudência saber de quem procedia essa graça –
dirigi-me ao Senhor e pedi-Lha" (Sab
8, 21). [4]
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