JESUS
É CONDENADO À MORTE
Nós Vos adoramos e
bendizemos oh Jesus! Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Há
longo tempo que os príncipes dos sacerdotes e muitos dos membros do Sinédrio,
procuravam a Tua morte. Não podiam tolerar a Tua actividade em Israel.
As multidões que Te seguiam,
ávidas das Tuas palavras de misericórdia e salvação, fugiam cada vez mais à sua
influência, despótica.
Serviram-se, da perfídia e
traição de um que tinhas por amigo, para o conseguir. Sabiam perfeitamente que
não poderiam atacar-te às claras.
Várias vezes Te propuseram
questões dúbias, tentando apanhar-te em contradição, mas sempre tinham ficado
envergonhados e humilhados.
Ficaste
sozinho e abandonado de todos os Teus amigos.
Eu, também não intervenho,
não quero envolver-me.
Tantas vezes, estive naquele
Sinédrio! «Não, não O conheço», (Cfr Mc 14, 67-71) terei dito eu
também quando, por conveniência ou respeito humano, me recusei conhecer-te.
A
minha alma atormentada por esta realidade, confrange-se de dor, e choro
contrito as minhas culpas.
Vou
seguir-te, Senhor, no Teu caminho para o Calvário.
Tentarei, com as minhas
lágrimas, com as minhas penas, com os meus sacrifícios e mortificações, tornar
mais leves os suplícios das Estações que ainda faltam da agonia que agora
começa.
Quero
afirmar bem alto, sem rebuços, sem medos: ‘Este é o meu Senhor, o meu Salvador,
o meu Deus. Por Ele dou a vida se for preciso, a Ele entrego a minha vontade de
ser filho fiel e cumpridor dos meus deveres.’
PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós.
(AMA, Porto, Quaresma de 1983)
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