Cinco
Chagas do Senhor
Evangelho: Jo 19, 28-37
Naquele tempo, tudo estava sabendo que
consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida
em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo
está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou. Por ser a Preparação da
Páscoa, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um
grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem
as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao
primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele. Ao chegarem a
Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados
trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu
é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a
verdade, para que também vós acrediteis. Assim aconteceu para se cumprir a
Escritura, que diz: «Nenhum osso lhe será quebrado». Diz ainda outra passagem
da Escritura: «Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».
Comentário:
Em que Chaga
refugiar-me, Senhor?
Na do Teu peito?
Sim, é a minha
preferida. Ficar ali, em descanso, junto ao Teu Coração.
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas das Tuas Mãos?
Na Chaga da Mão
Direita… essa mão com que abençoas e tocas os doentes?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga da Mão
Esquerda… a mão que segura o caminhante que titubeia na senda da salvação?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Nas dos Teus Pés?
Na Chaga do Pé
Direito… em que apoias todo o Teu peso quando Te levantas no Caminho do
Gólgota?
Mas não ouso!
Parece-me demais!
Na Chaga do Pé
Esquerdo… com que sacodes o pó contra os que Te rejeitam?
Sim… ouso
refugiar-me aqui.
Assim tomarei
parte na defesa do Teu Santo Nome tão ofendido!
E… aqui fico,
feliz e contente por ter encontrado refúgio e protecção. Faço Desta Chaga o meu
berço onde quero adormecer e acordar todos os dias que me concederes viver.
(ama, comentário
sobre Jo 19, 28-37, 2013.02.07)
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