(Cfr. Lc 8, 49-56)
Esta pureza de
coração, esta simplicidade há-de levar-nos a um diálogo íntimo com Jesus, com
confiança plena de sermos atendidos e que Ele nos mandará em paz, curados dos
nossos males.
Esta é uma atitude interior,
repito, que devemos lutar diariamente por conseguir.
Sendo homens,
“muito homens”, aplicando e pondo em prática todas as nossas capacidades e os
nossos talentos, mas com a simplicidade interior de quem sabe que não vale
nada, porque não somos mais que instrumentos nas mãos de Deus.
Tanto vale que
ensinemos numa Universidade, como trabalhemos no campo, atrás de um balcão de
loja, ou à secretária de um escritório.
Aos olhos do Senhor
temos, cada um de nós, um valor intrínseco de homens como tais, não pelo que
somos, mas pelo que fazemos e como fazemos.
Cito novamente S.
Josemaria:
«Sê instrumento de
ouro ou de aço, de platina ou de ferro...grande ou pequeno, delicado ou
tosco...
Todos são úteis;
cada um tem a sua missão própria. Como no mundo material: quem se atreverá a
dizer que é menos útil o serrote do carpinteiro do que as pinças do cirurgião?
O teu dever é ser instrumento». [1]
«A tua fé te salvou», disse Jesus à
hemorroíssa.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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