(Cfr. Lc 8, 49-56)
Na nossa vida
corrente com certeza que já passamos por dificuldades e tivemos de pedir ajuda:
a um amigo, a uma instituição etc.
Nessas ocasiões
procuramos ser claros e muito concretos, não escondendo a dificuldade nos seus
contornos.
É natural que nos
tenha custado ter de relatar e esclarecer as circunstâncias ou motivos que nos
levaram a esse pedido de auxílio, mas pensamos, com lógica, que se quem nos
atende desconfiasse, por intuição ou por informações que tivesse, que não
estávamos a ser totalmente verdadeiros, ficaria comprometida a ajuda.
Pois com Deus as
coisas são mais sérias, pois Ele conhece, com certeza absoluta, tudo que temos
dentro de nós.
Qual é o Pai que
não fica "desarmado" perante o filho pequeno que lhe confessa um
disparate?
Deus Nosso Senhor,
Pai amorosíssimo, deixa-se tocar pela nossa sinceridade.
Diz S. Josemaria:
«Não te esqueças
que o Senhor tem predilecção pelas crianças e pelos que se fazem como
crianças». [1]
O facto é que na
nossa vida de homens adultos, as nossas preocupações e problemas, fazem-nos
esquecer esta predilecção de Jesus pelas crianças.
Esquecemo-nos até,
frequentemente, daquela passagem do Evangelho:
Esta atitude de
criança que o Senhor pretende e deseja ver em nós, não é senão a simplicidade.
As crianças são simples
e vêm as coisas com olhos puros. Assumem com naturalidade os pequenos
disparates que fazem porque sabem que o seu Pai lhes perdoará.
Não têm malícia nem
procuram esquemas complicados para tornear a verdade.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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