Evangelho: Mc 2, 18-22
18 Estando os discípulos de João e os
fariseus a jejuar, vieram dizer-lhe: «Porque é que os discípulos de João e os
dos fariseus guardam jejum, e os teus discípulos não jejuam?» 19 Jesus
respondeu: «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o esposo está com
eles? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar. 20 Dias virão em que o
esposo lhes será tirado; e então, nesses dias, hão-de jejuar.» 21 «Ninguém
deita remendo de pano novo em roupa velha, pois o pano novo puxa o tecido velho
e o rasgão fica maior. 22 E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o
fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas
vinho novo, em odres novos.»
Comentário:
Há
pessoas que criticam e menosprezam o jejum, dizendo até que é uma violência “de
outros tempos”, um sacrifício sem razão de ser.
Muitos
destes são capazes dos maiores jejuns e privações por questões de estética,
beleza corporal, culto do físico.
De
facto, o jejum é uma prática muito antiga e, ainda hoje em dia, há religiões
que o prescrevem como obrigação severa e absoluta. [i]
Do
que se trata é realmente uma privação e, sobretudo, uma contenção dos excessos
de comida e bebida.
Mas
o jejum não se limita ao comer e beber, mas abarca tudo quanto possa constituir
um pequeno sacrifício voluntário, evidentemente, como, por exemplo, o “jejum da
televisão”.
O
Senhor foi muito claro quando afirmou que não vinha pedir sacrifícios mas boas
acções, não actos negativos mas sim obras positivas.
(ama,
Comentário sobre Mc 2, 18-22,
16.01.2017)
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