(Cfr. Lc 8, 49-56)
Estou convicto que,
sabendo Ele o que sou e como sou, me compeliu a segui-Lo é porque me quer junto
de Si, mais perto, como companheiro íntimo e incondicional e, portanto, eu não
poderia ter feito outra coisa que segui-Lo.
Por isso, do mais
fundo do meu coração Lhe digo: Eu, Senhor, sigo-Te mas, peço-Te: não me largues
da Tua mão porque me perco no caminho e, depois, não saberia para onde ir.
Quero ser, tal como
aqueles três discípulos, confidente de Jesus.
Desejo sinceramente
ter com Ele uma atitude próxima, íntima de respeito e confiança, de uma
abertura e transparência tais que não exista nada, absolutamente, que não Lhe
diga ou revele.
As “minhas coisas”
todas, aquilo que penso, e repudio, o que me agrada e o que me desgosta, tudo a
que me sinto agarrado e o desejo de me “soltar” dessas prisões, desses laços
pequenos e grandes que me têm prendido nas esquinas da vida diária.
Pedir-Lhe sempre
que me ajude a ver o que é realmente importante, o que interessa e, sobretudo,
a ter total confiança n’Ele e que tudo, quanto me sucede ou possa suceder, é
para meu bem.
Chego a esta
conclusão simples e claríssima:
‘Pois se Ele me
conhece de que me vale não Lhe contar tudo?’
Se Ele sabe como
sou e, mesmo assim, me quer, me ama, Se preocupa comigo, porque me aflijo tanto
com as minhas falhas, as minhas deficiências e defeitos?
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.