(Cfr. Lc 8, 49-56)
Seremos
pessoas que andamos pelo mundo preocupadas principalmente com a nossa vida, com
aquilo que temos, o que desejaríamos ter e, até, aquilo que julgamos que era
conveniente possuir?
Mergulhamos
profundamente nas preocupações que todos os dias nos surgem dos mais diversos
quadrantes e com diferentes matizes?
Os
outros são para nós meras visões passageiras de familiares, companheiros de
trabalho, pessoas com quem nos cruzamos ocasionalmente?
Detemo-nos
para pensar, uns momentos que sejam, no que realmente somos e pretendemos ser?
Colocamos
a “fasquia” alta ou acordamos numa rotineira actividade, sem grandes acidentes
de percurso, rasteira, chata, anónima?
Quando
é que, ao longo do dia nos ocorre esta realidade: Deus está aqui, ao meu lado,
no escritório, no automóvel, no consultório, no armazém, no…!
«Na intimidade
pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um
há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um
diálogo – que não se manifesta exteriormente.
Melhor dito, não se
exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e
pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes
como as insignificantes. Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco
coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os
recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para
chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo
Cristo» [1]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.