12/12/2019

THALITA KUM 36


THALITA KUM 36 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Seremos pessoas que andamos pelo mundo preocupadas principalmente com a nossa vida, com aquilo que temos, o que desejaríamos ter e, até, aquilo que julgamos que era conveniente possuir?

Mergulhamos profundamente nas preocupações que todos os dias nos surgem dos mais diversos quadrantes e com diferentes matizes?

Os outros são para nós meras visões passageiras de familiares, companheiros de trabalho, pessoas com quem nos cruzamos ocasionalmente?

Detemo-nos para pensar, uns momentos que sejam, no que realmente somos e pretendemos ser?

Colocamos a “fasquia” alta ou acordamos numa rotineira actividade, sem grandes acidentes de percurso, rasteira, chata, anónima?

Quando é que, ao longo do dia nos ocorre esta realidade: Deus está aqui, ao meu lado, no escritório, no automóvel, no consultório, no armazém, no…!

«Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente.
Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes. Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo» [1]  

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] S. Josemaria Escrivá, Amigos de Deus, 18-19.

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