(Cfr. Lc 8, 49-56)
Não são necessárias grandes causas ou magnos problemas para que Cristo Se
compadeça do ser humano. O Seu Coração amantíssimo move-se pelos mais singelos
problemas dos homens e, ainda mais, quando a Sua Mãe intervém.
‘A ti, Mãe, recorro nesta hora de preocupação. Como em Caná intervieste em
favor dos noivos que, sem terem pedido, obtiveram por teu intermédio uma graça
inesperada, diz-lhe também agora: Este meu filho não tem! E como é uma graça
que, por tua maternal intercessão, solicito, tenho a certeza que a obterei.’ [1]
Terão os discípulos percebido que fora a intervenção da Virgem que, Jesus
decidira, definitivamente, a fazer o milagre? Talvez não.
Podemos supor que sendo a primeira vez que o poder divino de Jesus se
manifestava de forma tão evidente, eles não estivessem preparados para dar
atenção aos pormenores.
Mais tarde, sim.
No fragor dos dias que se seguiram à Crucifixão e Morte do Senhor, hão-de
procurar refúgio junto da Mãe e, será junto dela, no Cenáculo, que receberão o
Espírito Santo que lhes abrirá definitivamente a compreensão de todas as coisas.
Junto dela encontramos, sempre, refúgio e protecção, a luz necessária para
distinguir os caminhos que Jesus quer que percorramos e, também, a compreensão
das incidências e agruras que inevitavelmente surgem na vida de cada um.
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