18/12/2019

Leitura espiritual


Carta aos Filipenses

Fl 1

INTRODUÇÃO (1,1-11)

Apresentação e saudação –

1 Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com seus bispos e diáconos: 2 a vós a graça e a paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!

Acção de graças pelos Filipenses –

3 Todas as vezes que me lembro de vós, dou graças ao meu Deus, 4 sempre, em toda a minha oração por todos vós. É uma oração que faço com alegria, 5 por causa da vossa participação no anúncio do Evangelho, desde o primeiro dia até agora. 6 E é exactamente nisto que ponho a minha confiança: aquele que em vós deu início a uma boa obra há-de levá-la ao fim, até ao dia de Cristo Jesus. 7 É justo que eu tenha tais sentimentos por todos vós, pois tenho-vos no coração, a todos vós que, nas minhas prisões e na defesa e consolidação do Evangelho, participais na graça que me foi dada. 8 Pois Deus é minha testemunha de quanto anseio por todos vós, com a afeição de Cristo Jesus. 9 E é por isto que eu rezo: para que o vosso amor aumente ainda mais e mais em sabedoria e toda a espécie de discernimento, 10 para vos poderdes decidir pelo que mais convém, e assim sejais puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, 11 repletos do fruto da justiça, daquele que vem por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

I. PRISÃO DE PAULO (1,12-26)

Alegria pelo progresso do Evangelho –

12 Quero comunicar-vos, irmãos, que o que se passa comigo acabou até por contribuir para o progresso do Evangelho. 13 Assim, foi em Cristo que as minhas prisões se tornaram conhecidas em todo o pretório e de todos os restantes. 14 E a maior parte dos irmãos no Senhor, é pela confiança ganha devido às minhas prisões, que têm ainda mais coragem para, sem medo anunciar a Palavra. 15 É certo que alguns é por inveja e rivalidade, mas outros é mesmo com boa intenção que pregam a Cristo: 16 os que o fazem por amor sabem que estou designado para a defesa do Evangelho; 17 mas os que anunciam a Cristo por ambição, sem sinceridade, pensam que estão a agravar a tribulação que sofro nas minhas prisões. 18 Mas que importa? Desde que, de qualquer modo, com segundas intenções ou com verdade, Cristo seja anunciado. É com isso que me alegro.

Alegria por estar em Cristo –

Mais ainda: continuarei a alegrar-me; 19 pois sei que isto irá resultar para mim em salvação, graças às vossas orações e ao apoio do Espírito de Jesus Cristo, 20 de acordo com a ansiedade e a esperança que tenho de que em nada serei envergonhado. Pelo contrário: com todo o desassombro, agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte. 21 É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. 22 Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei. 23 Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor; 24 mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós. 25 E é confiado nisto que eu sei que ficarei e continuarei junto de todos vós, para o progresso e a alegria da vossa fé, 26 a fim de que a glória, que tendes em Cristo Jesus por meio de mim, aumente com a minha presença de novo junto de vós.

II. DEVERES DA COMUNIDADE (1,27-2,18)

Viver de acordo com o Evangelho –

27 Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que - quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente - ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho 28 e não vos deixando intimidar em nada pelos adversários - o que para eles é sinal de perdição, porém, é sinal da vossa salvação; e isto vem de Deus. 29 Porque, a vós foi dada a graça de assim actuardes por Cristo: não só a de nele acreditar, mas também a de sofrer por Ele, 30assumindo o mesmo combate que vistes em mim e de que agora ouvis falar a respeito de mim.




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