Valha-me Deus!
Parece um exercício obrigatório,
inevitável, enraizado de tal forma que não consigo fugir-lhe.
É mau?
É útil?
Não sei e não me preocupa.
Sem sonhar que seria de mim?
Ater-me ao que acontece e aceitar sem
mais que tem de ser assim! Inevitavelmente, sem poder nem vontade de influir no
que seja?
Não!
Tal seria como que desistir de
comandar a minha vida.
É assim e pronto!
Não há nada a fazer!
Acho que tal seria uma atitude
cobarde, conformada com uma inevitabilidade - destino - coisa que não admito
nem acredito.
Qual destino?
Que vem a ser isso?
Está escrito, vem no horóscopo
pessoal, é assim e acabou-se.
Não aceito por várias razões, das
quais, a mais poderosa é a certeza que tenho que só Deus comanda a vida de que
é o único Dono e Senhor.
Posto isto - que para mim não é
opinável - sinto-me inteiramente livre para sonhar.
Os sonhos não têm porque ser objectivos,
tal seria no mínimo utopia, mas ajudam a preparar para uma eventualidade que
não ambicionamos mas que poderá surgir.
Penso, pois, que sonhar pode ser útil.
Por isso sonho e acabou-se.
AMA, 20.05.2018
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