São
duas atitudes diferentes.
Olhar
pode ser um acto automático que não tem que ser nem mau nem bom.
Faz
parte da nossa condição humana, dos nossos sentidos, da forma como percorremos
a vida de todos os dias.
Reparar
é diferente.
É
deter o olhar em algo que nos desperta a curiosidade e pretendemos avaliar – ou
ver mais detidamente – os pormenores, os detalhes.
E
isto pode ser mau porque, de certa forma alia-se ao reparar a curiosidade e,
esta, é sempre má.
Trata-se,
pois, de guardar a vista e não se pense que é fácil porque não é.
Constantemente,
somos confrontados com autênticas “agressões visuais” e há que ter a prontidão
de seguir em frente e deixar o assunto.
A
vista é a porta da alma!
(AMA,
reflexões, 2019)
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