29/07/2019

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


Santa Marta

Evangelho: Jo 11 17-27

17 Ao chegar, Jesus encontrou-o sepultado havia quatro dias. 18 Betânia ficava perto de Jerusalém, a quase uma légua, 19 e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. 20 Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. 21 Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. 22 Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.» 23 Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» 24 Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» 25 Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. 26 E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» 27 Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»

Comentário:

Porque seria que Maria, ao invés da irmã, «ficou sentada em casa»?

Teria a percepção do que iria acontecer? Estaria tão esmagada pela dor que ficou incapacitada de reagir?

Parece que a resposta nos será dada mais tarde quando, o Senhor voltar à casa dos irmãos e Maria ficar sentada junto d’Ele a ouvir quanto lhe dizia.

Maria tem uma finura de carácter que ressalta no Evangelho, será uma mulher calma, ponderada, tranquila.
A ressurreição do irmão, operada por Jesus, deve ter sido como que a ”pedra de toque” final para a confirmação da sua fé no Filho de Deus e, a partir daqui, parece que nada mais lhe importa.

(AMA, comentário sobre Jo 11, 19-27, 29.07.2017)




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