Local: Valinhos
Data: 19 de Agosto de 1917
Pessoas presentes (no dia 13): 15000
a 18000, embora alguns escritos falem de apenas 5000
«– Que é que Vossemecê me quer?
– Quero que continueis a ir à Cova
da Iria no dia 13, que continueis a rezar o Terço todos os dias. No último mês,
farei o milagre para que todos acreditem. [Se não tivessem abalado contigo para
a Aldeia seria o Milagre mais conhecido; havia de vir São José com o Menino Jesus
para dar a paz ao mundo e havia de vir Nosso Senhor benzer o povo, vinha Nossa
Senhora do Rosário com um Anjo de cada lado e Nossa Senhora com um arco de
flores à roda.]
– Que é que Vossemecê quer que se
faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?
– Façam dois andores: um leva-lo tu
com a Jacinta e outras duas meninas, vestidas de branco; o outro leva-o o
Francisco com três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa
Senhora do Rosário e o que sobrar é para a ajuda duma capela que hão-de mandar
fazer.
– Queria pedir-lhe a cura dalguns
doentes.
– Sim, curarei alguns durante o ano.
E tomando um aspecto mais triste:
– Rezai, rezai muito e fazei
sacrifícios por os pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver
quem se sacrifique e peça por elas.»
Notas:
Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima:
Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 178-179 (IV Memória); a secção entre
parênteses retos consta do interrogatório do pároco, de 27 de Agosto de 1917,
em Documentação Crítica de Fátima, vol. I. Fátima: Santuário de Fátima, 1992,
p. 17.
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