2.1 - Temas de
meditação
2.1.1 - A Cruz
É fundamental
ter durante o dia uns momentos – poucos minutos de cada vez - de meditação
sobre as realidades da Fé e da prática daminha vida cristã.
Talvez fixar a
atenção na Cruz da Ressurreição na sua verdadeira dimensão e, também, na minha
união à Cruz de Cristo.
União que terá
de ser - sempre - real e concreta, sem dramatismo nem zelo excessivos, mas com
absoluta tranquilidade e pragmatismo sabendo, como sei, que a "minha
cruz" ressalvando a infinita distância, tem um valor e uma importância que
Cristo não despreza antes considera muito seriamente.
Não ter medo de
comparações porque, se uma infinita distância - como disse, - as separa, tal se
deve a quem as transporta e não me passa pela cabeça comparar-me a Cristo.
Mas, se não me
comparo a Cristo porque e como pretendo imitá-lo?
Imitar não
define comparar?
Não!
Imitar é tentar
fazer o mesmo, quando comparar é, no fundo, avaliar.
Imitar Cristo
na Cruz, por exemplo, não é resignar-se a aceitar a própria porque Jesus não se
resignou, mas aceitou conscientemente a Vontade do Pai, não se resigna porque
pede, pergunta porque não Lhe é poupado o sacrifício clamando por um abandono
do Pai.
Jesus quer,
deseja a Cruz e mostra-se até impaciente por ter de esperar pelo momento
determinado.
Não é o meu
caso, em primeiro lugar porque a minha cruz é, na sua maior parte, construída
por mim próprio, fruto da minhas faltas e cedências, à minha ambição de ter,
aos actos irreflectida ou precipitadamente levados a cabo. Ninguém a não ser eu
próprio é responsável por ela.
Em segundo
lugar porque resignar-me equivaleria a abandonar a luta por erradicar esses
defeitos e deficiências que estão na sua origem.
E, em terceiro
porque a resignação tiraria qualquer mérito que possa ter.
(cont)
AMA, reflexões
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