– 1.Pode-se falar com os espíritos?
Convém
falar frequentemente com os espíritos bons (as almas do purgatório, os anjos e
os santos do céu).
Para
falar com eles, basta dirigir-lhes sem mais as palavras ou o pensamento.
Interessa
muito solicitar a sua ajuda, o seu conselho e pedir-lhes que intercedam por nós
diante de Deus.
Por
seu lado, com os demónios e condenados não convém ter nenhum tipo de contacto.
-
2. Nas reuniões espiritistas fala-se com alguém?
Em muitos casos só se
trata da imaginação humana e habilidade do promotor.
Em ocasiões mais perigosas
podem intervir os demónios procurando o mal dos homens.
- 3. Os espíritos bons
falam nessas reuniões?
Os
anjos e os santos não se prestam a este tipo de práticas opostas à fé.
São
seres livres e não estão obrigados a falar ainda que se usem palavras ou gestos
estranhos.
–
4. O espiritismo é uma ofensa a Deus?
O
espiritismo realizado levado a sério é um tipo de pecado por vários motivos
mais ou menos presentes:
Pretende-se
possuir poderes sobre-humanos de domínio sobre os espíritos.
Assemelha-se
ao pecado orgulhoso de Adão e Eva que desobedeceram a Deus porque quiseram ser
"como deuses".
Há
desconfiança de Deus e da sua Providência, desejando adivinhar o futuro.
Duvida-se
da Bondade divina.
Procura-se
a protecção de poderes ocultos, desprezando na ajuda divina, como se outros
poderes fossem superiores a Deus ou melhores.
E ninguém é melhor que Deus.
A CASTIDADE
1.
O que é a castidade?
A
virtude da pureza ou castidade é o hábito de usar o sexo correctamente. A
castidade modera os apetites sexuais para que sejam racionais. É uma virtude
importante que capacita para amar. Se se deteriora, surgem graves consequências
para a dignidade humana e para a família. A castidade pode viver-se em três
situações: individualmente, no namoro e no casamento.
2.
Como se exercita a castidade individualmente?
Individualmente,
a castidade afasta qualquer prazer sexual, defendendo e educando o próprio
coração.
A
castidade é importante precisamente por isto: porque protege o coração do
egoísmo e o capacita par o amor autêntico.
2.
Como se exercita a castidade no namoro?
A
castidade no namoro afasta qualquer prazer sexual individual ou partilhado.
Ajuda
a manifestar de forma limpa o amor, aprendendo a amar sem egoísmos.
– 3. Como se exercita a virtude da castidade
no casamento?
A
virtude da pureza ou castidade no casamento inclui: o uso correcto do sexo com
o próprio cônjuge (filhos); e recusa de outros prazeres sexuais.
B. BENEFÍCIOS DA CASTIDADE.
1.
A castidade melhora a dignidade do homem.
-
A partir de dois pontos de vista:
Um
ser humano não é um objecto nem uma ferramenta. Um homem não se usa, não se
utiliza. Por isto, uma pessoa utilizada sente-se maltratada e, realmente,
sofreu uma agressão à sua dignidade. Neste sentido, a castidade evita que o ser
humano seja usado para obter prazeres.
A
castidade ajuda a manter a categoria correspondente ao corpo e ao sexo. Para
explicar isto, não é fácil encontrar imagens actuais. Imaginemos um monarca dos
séculos anteriores. Imaginemos a sua coroa real usada nos grandes momentos. E
pensemos que alguém usava essa coroa para apanhar lixo. Seria um delito contra
a dignidade do rei.
O
uso do corpo humano só para obter prazeres diminui a categoria do sexo, que vai
unida ao grande dom da paternidade.
2.
A castidade melhora o respeito para consigo mesmo e os outros.
-
É consequência do anterior porque se respeita quem se considera digno. Se se
aprecia a dignidade do corpo humano na sexualidade, é mais fácil tratar
correctamente o homem noutros campos. E ao contrário: se o corpo é mal
utilizado para atender gostos sexuais, será fácil fazer-lhe mal para ter
caprichos de qualquer tipo.
Assim,
a degeneração sexual causa danos em muitos aspectos.
3.
Exemplos?
A
violência doméstica é violência e não impureza, mas não andam longe uma da
outra, pois em ambos os casos se maltrata um corpo humano. Se o corpo humano se
considera um objecto que utilizo para ter prazeres, não há maior dificuldade em
descarregar a minha ira sobre esse objecto corporal quando me contrariar: dá-me
gosto, utilizo-o; desgosta-me, espanco-o.
O
desenfreamento sexual também está ligado com a dependência das drogas e o
alcoolismo porque, também nestes casos, se maltrata o corpo humano. Não quer
dizer-se que estejam sempre unidas, mas é mais fácil cair num vício se se
deixou vencer em algo parecido.
4.
A castidade liberta de uma escravidão.
-
No sexo há uma inclinação correcta, que convida a formar uma família e a
alcançar descendência. Esta disposição a ter filhos, cada marido com a sua
mulher, é boa, natural. E os prazeres que acompanham são também bons e
desejáveis. Por seu lado, no sexo há uma tendência errada que impulsiona a ter
prazeres sexuais de qualquer modo, com umas e outras pessoas. Isto já não é
natural e deve dominar-se. Se se cede nisto, a inclinação aumenta pois se
adquirem gostos e se forma uma obsessão, uma escravidão ao sexo que pode
chamar-se sexo-dependência. A virtude da castidade liberta destas cadeias
ajudando o homem a ser dono dos seus actos nesta matéria.
5.
A castidade protege e aumenta a capacidade de amar.
-
O impulso sexual descontrolado conduz ao egoísmo de procurar prazeres de
qualquer maneira. Esta escravidão das próprias apetências dificulta a
capacidade de amar, pois o amor convida a procurar o bem para os outros ainda
que à custa dos seus próprios gostos. Amor e egoísmo não se dão bem; se se
fomenta um, diminui-se outro. Se alguém se liberta do egoísmo e procura o bem
dos outros, beneficia-os assim como a si mesmo pois o seu coração se
engrandece. Assim, a castidade aumenta a capacidade de amar pela vitória sobre
o egoísmo. Esta virtude é requisito indispensável que purifica o coração e o
capacita para o autêntico carinho.
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