23/04/2019

Leitura espiritual


O ESPIRITISMO

– 1.Pode-se falar com os espíritos?

Convém falar frequentemente com os espíritos bons (as almas do purgatório, os anjos e os santos do céu).
Para falar com eles, basta dirigir-lhes sem mais as palavras ou o pensamento.
Interessa muito solicitar a sua ajuda, o seu conselho e pedir-lhes que intercedam por nós diante de Deus.
Por seu lado, com os demónios e condenados não convém ter nenhum tipo de contacto.

- 2. Nas reuniões espiritistas fala-se com alguém?
Em muitos casos só se trata da imaginação humana e habilidade do promotor.
Em ocasiões mais perigosas podem intervir os demónios procurando o mal dos homens.

- 3. Os espíritos bons falam nessas reuniões?

Os anjos e os santos não se prestam a este tipo de práticas opostas à fé.
São seres livres e não estão obrigados a falar ainda que se usem palavras ou gestos estranhos.

– 4. O espiritismo é uma ofensa a Deus?

O espiritismo realizado levado a sério é um tipo de pecado por vários motivos mais ou menos presentes:

Pretende-se possuir poderes sobre-humanos de domínio sobre os espíritos.
Assemelha-se ao pecado orgulhoso de Adão e Eva que desobedeceram a Deus porque quiseram ser "como deuses".
Há desconfiança de Deus e da sua Providência, desejando adivinhar o futuro.
Duvida-se da Bondade divina.
Procura-se a protecção de poderes ocultos, desprezando na ajuda divina, como se outros poderes fossem superiores a Deus ou melhores.
 E ninguém é melhor que Deus.

A CASTIDADE

1.           O que é a castidade?

A virtude da pureza ou castidade é o hábito de usar o sexo correctamente. A castidade modera os apetites sexuais para que sejam racionais. É uma virtude importante que capacita para amar. Se se deteriora, surgem graves consequências para a dignidade humana e para a família. A castidade pode viver-se em três situações: individualmente, no namoro e no casamento.

2. Como se exercita a castidade individualmente?

Individualmente, a castidade afasta qualquer prazer sexual, defendendo e educando o próprio coração.
A castidade é importante precisamente por isto: porque protege o coração do egoísmo e o capacita par o amor autêntico.

2.           Como se exercita a castidade no namoro?

A castidade no namoro afasta qualquer prazer sexual individual ou partilhado.
Ajuda a manifestar de forma limpa o amor, aprendendo a amar sem egoísmos.

 – 3. Como se exercita a virtude da castidade no casamento?
A virtude da pureza ou castidade no casamento inclui: o uso correcto do sexo com o próprio cônjuge (filhos); e recusa de outros prazeres sexuais.


B. BENEFÍCIOS DA CASTIDADE.

1. A castidade melhora a dignidade do homem.

- A partir de dois pontos de vista:

Um ser humano não é um objecto nem uma ferramenta. Um homem não se usa, não se utiliza. Por isto, uma pessoa utilizada sente-se maltratada e, realmente, sofreu uma agressão à sua dignidade. Neste sentido, a castidade evita que o ser humano seja usado para obter prazeres.
A castidade ajuda a manter a categoria correspondente ao corpo e ao sexo. Para explicar isto, não é fácil encontrar imagens actuais. Imaginemos um monarca dos séculos anteriores. Imaginemos a sua coroa real usada nos grandes momentos. E pensemos que alguém usava essa coroa para apanhar lixo. Seria um delito contra a dignidade do rei.
O uso do corpo humano só para obter prazeres diminui a categoria do sexo, que vai unida ao grande dom da paternidade.

2. A castidade melhora o respeito para consigo mesmo e os outros.

- É consequência do anterior porque se respeita quem se considera digno. Se se aprecia a dignidade do corpo humano na sexualidade, é mais fácil tratar correctamente o homem noutros campos. E ao contrário: se o corpo é mal utilizado para atender gostos sexuais, será fácil fazer-lhe mal para ter caprichos de qualquer tipo.
Assim, a degeneração sexual causa danos em muitos aspectos.

3. Exemplos?

A violência doméstica é violência e não impureza, mas não andam longe uma da outra, pois em ambos os casos se maltrata um corpo humano. Se o corpo humano se considera um objecto que utilizo para ter prazeres, não há maior dificuldade em descarregar a minha ira sobre esse objecto corporal quando me contrariar: dá-me gosto, utilizo-o; desgosta-me, espanco-o.
O desenfreamento sexual também está ligado com a dependência das drogas e o alcoolismo porque, também nestes casos, se maltrata o corpo humano. Não quer dizer-se que estejam sempre unidas, mas é mais fácil cair num vício se se deixou vencer em algo parecido.

4. A castidade liberta de uma escravidão.

- No sexo há uma inclinação correcta, que convida a formar uma família e a alcançar descendência. Esta disposição a ter filhos, cada marido com a sua mulher, é boa, natural. E os prazeres que acompanham são também bons e desejáveis. Por seu lado, no sexo há uma tendência errada que impulsiona a ter prazeres sexuais de qualquer modo, com umas e outras pessoas. Isto já não é natural e deve dominar-se. Se se cede nisto, a inclinação aumenta pois se adquirem gostos e se forma uma obsessão, uma escravidão ao sexo que pode chamar-se sexo-dependência. A virtude da castidade liberta destas cadeias ajudando o homem a ser dono dos seus actos nesta matéria.

5. A castidade protege e aumenta a capacidade de amar.

- O impulso sexual descontrolado conduz ao egoísmo de procurar prazeres de qualquer maneira. Esta escravidão das próprias apetências dificulta a capacidade de amar, pois o amor convida a procurar o bem para os outros ainda que à custa dos seus próprios gostos. Amor e egoísmo não se dão bem; se se fomenta um, diminui-se outro. Se alguém se liberta do egoísmo e procura o bem dos outros, beneficia-os assim como a si mesmo pois o seu coração se engrandece. Assim, a castidade aumenta a capacidade de amar pela vitória sobre o egoísmo. Esta virtude é requisito indispensável que purifica o coração e o capacita para o autêntico carinho.

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