06/03/2019

Evangelho e comentário




TEMPO DE CINZAS



Quarta Feira de Cinzas

Evangelho: Mc 6, 1-6 16-18

1 E partiu dali. Foi para a sua terra, e os discípulos seguiam-no. 2 Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos? 3 Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso. 4 Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.» 5 E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.
16 Mas Herodes, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que ressuscitou.» 17 Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele desposara. 18 Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.»

Comentário:

É interessante verificar que a atitude de Herodes difere bastante da dos assistentes na sinagoga.

Enquanto estes se “chocam” com as palavras de uma pessoa que conhecem desde sempre como alguém humilde e discreto, Herodes percebe que o discurso de Cristo contém bases e princípios que ele próprio se dera conta serem os mesmos de João Baptista.

Daqui talvez se possa inferir que os preconceitos de uns os impedem de ver a verdade, já que outro, completamente despido de preconceitos ou escrúpulos não tem a mesma atitude.

(AMA, comentário sobre Mc 6, 1-6 16-18, 12.12.2018)



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