Evangelho: Mc 8, 11-13
11 Apareceram os fariseus e começaram
a discutir com Ele, pedindo-lhe um sinal do céu para o pôr à prova. 12 Jesus,
suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade
vos digo: sinal algum será concedido a esta geração.» 13 E, deixando-os,
embarcou de novo e foi para a outra margem.
Comentário:
Francamente
não me apetece comentar este trecho de São Marcos [i] mas não tenho escolha nem sequer opção.
O
Evangelho é, todo ele, para ler (ou ouvir) e meditar e devemos – devo – fugir à
tentação de repulsa ou animosidade por estes fariseus que se encarniçam até ao
inconcebível contra o Senhor.
Era
necessário que assim acontecesse até porque estas atitudes davam oportunidade
ao Senhor para, com infinita paciência, “pôr as coisas no seu devido lugar”
respondendo não para humilhação dos fariseus – que na realidade não estavam
interessados nas respostas de Cristo – mas para doutrinar o povo humilde e
anónimo que O seguia e ouvia.
E,
a verdade é que, por várias vezes muitos diziam que nunca tinham ouvido alguém
falar assim, com tal autoridade e clareza.
Como
é tão claro: de um mal aparente, o Senhor tira sempre algo bom!
(AMA,
comentário sobre Mc 8, 11-13, 26.11.2018)
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