Sono
A pergunta do Mestre denotava assombro: «Simão! dormes? Não pudeste velar uma hora? (Mc 14, 37). Diz-nos o mesmo também a mim e a ti, que tantas vezes assegurámos, como Pedro, que estávamos dispostos a segui-Lo até à morte e, todavia, deixamo-Lo só amiúde, adormecemos. Temos de doer-nos por estas deserções pessoais, e pelas dos outros, e temos de considerar que abandonamos o Senhor, talvez diariamente, quando descuidamos o cumprimento do nosso dever profissional, apostólico; quando a nossa piedade é superficial, grosseira; quando nos justificamos porque humanamente sentimos o peso e a fadiga; quando nos falta a ilusão divina, o entusiasmo divino para secundar a vontade de Deus, ainda que a alma e o corpo resistam.
A pergunta do Mestre denotava assombro: «Simão! dormes? Não pudeste velar uma hora? (Mc 14, 37). Diz-nos o mesmo também a mim e a ti, que tantas vezes assegurámos, como Pedro, que estávamos dispostos a segui-Lo até à morte e, todavia, deixamo-Lo só amiúde, adormecemos. Temos de doer-nos por estas deserções pessoais, e pelas dos outros, e temos de considerar que abandonamos o Senhor, talvez diariamente, quando descuidamos o cumprimento do nosso dever profissional, apostólico; quando a nossa piedade é superficial, grosseira; quando nos justificamos porque humanamente sentimos o peso e a fadiga; quando nos falta a ilusão divina, o entusiasmo divino para secundar a vontade de Deus, ainda que a alma e o corpo resistam.
(Beato Álvaro del Portillo, Carta, 1987.04.01)
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