7 Dores e Alegrias de S. José
A
devoção dos sete domingos, honra as sete alegrias e as sete dores de S. José.
Recolhem-se
os textos do Evangelho correspondentes a cada uma delas e um breve comentário de
São Josemaria Escrivá.
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"Como seria José, como teria
actuado nele a graça, para ser capaz de levar a cabo a tarefa de desenvolver no
aspecto humano o filho de Deus?
"Por isso Jesus devia
parecer-se com José: no modo de trabalhar, nos traços do seu carácter, na
maneira de falar. No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu
modo de se sentar à mesa e de partir o pão, no seu gosto por falar dum modo
concreto tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflecte-se o que foi
a infância e a juventude de Jesus, e, portanto, o seu trato com José.
"Não é possível desconhecer a
sublimidade do mistério. Esse Jesus que é homem, que fala com o sotaque de uma
determinada região de Israel, que se parece com um artesão chamado José, esse é
o Filho de Deus."[i]
I
- A primeira dor e alegria de S. José:
A sua dor quando decidiu repudiar a
Virgem Santíssima; a sua alegria quando o anjo lhe revelou o mistério da
Encarnação, que o filho de Maria é o Filho de Deus, o Messias desejado.
"José,
filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou,
é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a Quem porás o nome de
Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados."[ii]
"Das narrações evangélicas depreende-se
a grande personalidade humana de S. José: em nenhum momento nos aparece como um
homem diminuído ou assustado perante a vida; pelo contrário, sabe enfrentar-se
com os problemas, superar as situações difíceis, assumir com responsabilidade e
iniciativa os trabalhos que lhe são encomendados."[iii]
[i] Josemaria
Escrivá, "Na oficina de José", em “Cristo que passa”, n. 55
[ii]
Mt 1,20-21
[iii] Ibid., n. 40
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