09/01/2019

Evangelho e comentário

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TEMPO DE EPIFANIA





Evangelho: Mc 6, 45-52

45 Jesus obrigou logo os seus discípulos a subirem para o barco e a irem à frente, para o outro lado, rumo a Betsaida, enquanto Ele próprio despedia a multidão. 46 Depois de os ter despedido, foi orar para o monte. 47 Era já noite, o barco estava no meio do mar e Ele sozinho em terra.48 Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ter com eles de madrugada, andando sobre o mar; e fez menção de passar adiante. 49 Mas, vendo-o andar sobre o mar, julgaram que fosse um fantasma e começaram a gritar, 50 pois todos o viram e se assustaram. Mas Ele logo lhes falou: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» 51 A seguir, subiu para o barco, para junto deles, e o vento amainou. E sentiram um enorme espanto, 52 pois ainda não tinham entendido o que se dera com os pães: tinham o coração endurecido.

Comentário:

Na sequência do Evangelho de ontem são Marcos quer referir algo que, neste Evangelista, é muito comum: a fragilidade dos discípulos de Jesus.

Naturalmente que o faz por inspiração do Espírito Santo – sem qualquer dúvida – mas, talvez também por influência de São Pedro de quem recolhe a maior parte do que escreve.

Deseja que fique bem patente a sua fé ainda débil, a sua humanidade fraca e volúvel, enfim, que embora seguissem Jesus estavam ainda muito longe de compreender totalmente Aquele a Quem seguiam.

De tal forma a humildade do Evangelista é patente que refere expressamente «ainda não tinham entendido o que se dera com os pães: tinham o coração endurecido.»

(AMA, comentário sobre Mc 6,45-52, 09.11.2018)

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