Evangelho: Jo 2, 1-11
1 Ao terceiro dia, celebrava-se uma
boda em Caná da Galileia e a mãe de Jesus estava lá. 2 Jesus e os seus
discípulos também foram convidados para a boda. 3 Como viesse a faltar o vinho,
a mãe de Jesus disse-lhe: «Não têm vinho!» 4 Jesus respondeu-lhe: «Mulher, que
tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora.» 5 Sua mãe
disse aos serventes: «Fazei o que Ele vos disser!»6º ra, havia ali seis
vasilhas de pedra preparadas para os ritos de purificação dos judeus, com
capacidade de duas ou três medidas cada uma. 7 Disse-lhes Jesus: «Enchei as
vasilhas de água.» 8 Eles encheram-nas até cima. Então ordenou-lhes: «Tirai
agora e levai ao chefe de mesa.»9 E eles assim fizeram. O chefe de mesa provou
a água transformada em vinho, sem saber de onde era - se bem que o soubessem os
serventes que tinham tirado a água; chamou o noivo 10 e disse-lhe: «Toda a
gente serve primeiro o vinho melhor e, depois de terem bebido bem, é que serve
o pior. Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora!»11 Assim, em Caná da Galileia,
Jesus realizou o primeiro dos seus sinais miraculosos, com o qual manifestou a
sua glória, e os discípulos creram nele.
Comentário:
Pela primeira vez aparece
a Santíssima Virgem com um “papel activo” nos Evangelhos.
Por outras palavras,
podemos dizer que o verdadeiro “começo” da vida pública de Jesus tem na Sua
Santíssima Mãe como que o “motor” que O leva a começar a missão que veio
cumprir a esta terra.
Não resiste à sua
intervenção, que, realmente, nem sequer é um pedido, mas como que um revelar
uma preocupação pelos outros.
Por isso mesmo, santos
como São José Maria Escrivá dizia que “a Jesus vai-se, sempre, por Maria”.
Ela é o caminho – iter para tuto – seguro para alcançarmos
as graças que necessitamos.
Em Fátima – que este ano
de 2017 celebra o centenário das suas aparições aos Pastorinhos – muitos
milhares de homens e mulheres de todas as partes do mundo e, até, religiões que
não a Católica Apostólica Romana, acorrem em romarias infindáveis numa esperança
de alcançarem o que mais desejam e que não conseguem.
Atrevo-me a imaginar o
Senhor, sorrindo de alegria e contentamento, ao ver essas multidões levando aos
pés da Sua – e nossa – Mãe Santíssima essas esperanças, desejos e confiança,
louvores e cânticos, hossanas e lenços brancos em sinal de esperança confiada.
Atrevo-me a imaginar a
Senhora a dizer-Lhe como em Caná da Galileia:
“Filho… não têm…”
(ama, comentário sobre Jo 2, 1-11,
07.01.2017)
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