Vida eterna
Numa
preocupação sem muito sentido prático – confesso – dei por mim a pensar na Vida
Eterna.
Algo
extraordinário e sem grande “futuro” quanto a soluções.
Desde logo, entendo que,
não tenho nem capacidade nem sequer a veleidade de entender tal coisa que
excede em tudo o que, razoavelmente, posso entender.
Parto de um silogismo
evidente: sou uma pessoa, existo agora, tal como sou e não sei, não posso saber
– aliás nem quero saber – o que será um futuro para mim.
Sei que, feito à imagem e
semelhança do Criador – a minha alma – tem impressa uma “marca” de eternidade;
Deus não criaria algo – o que fosse – para um tempo – breve ou longo –
indeterminado.
Criou e… pronto! Está
criado e acabou-se a divagação!
Mas, aquilo que chamamos
Céu – ligado a nossa noção de Vida eterna – realmente, o que é, onde está.
Chego à conclusão –
rasteira e humilde quanto posso – que o Céu não está em lugar nenhum e poderá
estar em qualquer lugar. Porquê?
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