Poderá parecer excessivo
para as nossas limitações humanas ter tal "poder" mas, de facto, essa
é uma consequência directa da liberdade que O Criador nos outorgou e que Cristo
não faz mais que respeitar.
Ele Próprio diz que É
inteiramente livre, pode, se quiser dar a Sua vida e retoma-la de novo.
Exerceu a Sua liberdade na
escolha dos Apóstolos e, este facto permanece para nós um mistério: Ele que
sabe tudo como escolhe Judas, um traidor?
Podemos repetir «não vim chamar os justos mas os pecadores»
mas, parece-me, isto não resolve a questão a não ser que nos atrevamos a pensar
que, Jesus nos chama a cada um porque, justamente, somos pecadores.
Ele é de tal forma simples
e magnânimo que estende a mão e toca os leprosos provocando a admiração de
quantos assistem.
Para Ele não há nenhum ser
humano intocável, por mais repelente que possa ser.
Se assim não fosse, como
poderíamos esperar - pecadores como somos - que Se entregasse ao contacto mais
íntimo como é a Comunhão Eucarística?
Talvez que esta
simplicidade e completa ausência de acepção de pessoas fossem dos predicados do
Seu carácter que mais impacto teriam naquela época tão eivada de orgulhos,
preconceitos, em que a posição pessoal tinha um vulto e importância desmedidas.
De tal forma que se chega
ao ponto de banir da sociedade ou proibir o convívio às pessoas que por
qualquer motivo são diferentes ou apresentam alguma doença ou defeito físico.
AMA,
reflexões.
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