Formação humana e cristã - 74
Ah! Muito do que escrevo – talvez quase tudo - é fruto da imaginação ou de um espírito algo ansioso por encontrar um caminho, ou melhor, expressões e razões, que expliquem um caminho?
Que me importa,
francamente. Estar sempre a procurar razões que expliquem e justifiquem justifiquem
as acções pode tornar-se, rapidamente, numa desilusão que leva ao abandono de
tal prática.
Isto, desde logo, convém
bastante ao demónio, sempre desejoso de encontrar espaço para se insinuar e
chamar a atenção.
O que sinto, o que penso,
o que quero, é exercer em plena liberdade – essa inestimável liberdade que Deus
me concedeu – esta necessidade que sinto de abrir a alma sem qualquer reserva.
Mas… abrir a alma a quem?
Não vejo ninguém que possa
estar interessado a não ser o Senhor.
Mas… se Ele me conhece
estou a dar-Lhe alguma novidade?
Repito, uma vez mais, Ele
bem sabe que O amo mas quer, deseja eu Lho diga e repita sem cessar.
Além do mais, a Deus,
nunca eu ou alguém transmitirá nenhuma “novidade”, ou seja, algo que Ele não
saiba já!
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