Como
seria a Pessoa de Jesus?
Volto a este tema porque
não o considero esgotado.
Gosto de imaginar um homem
afável, bem-disposto com um sorriso permanente cativante.
Um olhar límpido, profundo,
penetrante a que nada escapa.
Uma paciente postura sem
enfado ou reprovação.
Diz sempre a verdade por
mais inconveniente que possa parecer.
Não é intransigente mas
não consente nem a mentira nem sobretudo a hipocrisia.
Nos últimos tempos da Sua
vida terrena foi acusado de comportamento impróprio, de comer e beber fosse com
quem fosse, até com os “considerados pecadores” como os publicanos.
Chamaram-Lhe mentiroso,
servo e sequaz do demónio actuando em nome e com o poder de curar enfermos e,
inclusive, expulsar demónios.
Muitas vezes, com uma paciência
extraordinária, explicava com argumentos irrefutáveis o contra-senso de muitas
destas injúrias. Naturalmente, não por causa de quem assim procedia mas para
alertar e educar os muitos que O ouviam.
As pessoas acorriam para O
ver passar pelos caminhos das aldeias, dos povoados das cidades, queriam vê-Lo,
ouvi-Lo, se possível, tocá-Lo.
Detém-se junto dos que Lhe
pedem algo, comove-se com a pobre Mãe que leva o filho único a enterrar,
convive com amigos íntimos como Lázaro, aceita convites de fariseus e escribas
para tomar alguma refeição.
Em tudo se assemelha a um
homem vulgar, corrente, sente-se bem entre o povo que O segue, parece nunca ter
pressa de partir, de descansar.
E, as pessoas, vão-se
apercebendo de Quem é este homem e, nos seus corações vai-se enraizando a
certeza que, de facto, Ele é Quem diz ser: O Filho de Deus!
AMA,
reflexões.
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