Mas no início desta
reflexão falávamos de crianças. O que têm a ver com o exame que nós, adultos,
nos propomos?
Uma criança faz exame
pessoal?
Evidentemente não porque
tal não tem cabimento na sua estrutura mental.
A conclusão parece saltar
evidente: ser como uma criança "poupa-nos" o esforço e a necessidade
de exame.
Para uma criança é
simples: fiz aquilo é o resultado foi este é, rapidamente toma uma decisão: não
torno a fazer tal coisa ou vou voltar a fazer o mesmo.
Se nos comportamos como
crianças temos assegurado que o exame não é Necessário.
Uma criança, por
princípio, faz o que lhe apetece mas à medida que vai crescendo habitua-se a
olhar primeiro para a Mãe ou o Pai como que a avaliar se o que lhe apetece
fazer vai ter aprovação daqueles cujo critério não discute.
E nós? O que fazemos?
Vamos para a frente ou detemo-nos a pensar se Deus aprovará ou não o que nos
propomos empreender?
Esta pergunta leva-nos
imediatamente a outra questão: o sentido da presença de Deus.
Acho que temos de
considerar que, independentemente da idade que temos, estamos nesta vida como
que "à experiência", ou seja passo a passo, dia a dia, teremos sempre
que dar contas dos actos pelos quais somos responsáveis.
E ter bem claro que a
responsabilidade é sempre nossa porque fomos nós quem tomou a decisão.
AMA,
reflexões, 27.05.2018
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