Ele disse
que a nossa alegria será completa. Jo 15, 11.
Neste mundo
em que vivemos constantemente nos cruzamos com pessoas sem sorriso, não
diria tristes, embora também as encontremos, mas com o semblante fechado como
que num hermetismo interior que se alheia do que se passa à sua volta e nem
repara nos outros que se cruzam com ele.
Se for
verdade, a um semblante carregado corresponde um coração fechado, talvez a uma
solidão interior, a um somatório enorme de preocupações e
problemas.
Todos, mais
ou menos, temos preocupações e problemas, será um facto.
Mas um
problema não se resolve - ou sequer dilui - com a preocupação. Ao contrário, a
preocupação escurece o raciocínio, condiciona o espírito, afasta a
esperança e amortece a confiança.
Só com uma
absoluta tranquilidade de espírito se pode encarar um problema com rigor, sem
desvios ou hipóteses que, por vezes, não passam de sonhos, desejos.
Mas, que
fazer?
Ignorar o
assunto?
Isso
nunca!
Tentar com
calma e raciocínio lógico, qualificar exactamente do que se trata, qual a
sua tal importância e, mais importante ainda, encontrar a raiz, a origem
desse problema.
Descobriremos
que, quase sempre, esse problema é a consequência de algo que poderia ter
sido evitado.
Sendo assim,
parece que a solução estará, exactamente em voltar atrás,
ao princípio, à origem e, deste modo, tentar corrigir refazendo o que
eventualmente puder ser refeito.
O problema
pode não ficar solucionado mas ganha-se tranquilidade e experiência.
(AMA, reflexões)
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