Talvez
que o título desta reflexão devesse ser: “Pergunta responsável”
A pergunta é:
‘Senhor
que queres Tu de mim?’
Parece-me
que é muito frequente esta interrogação quando nas encruzilhadas da vida nos
parece que as opções são poucas ou não muito claras ou, o que também sucede,
estamos algo cansados – poderia dizer “fartos” de fazer sempre as mesmas coisas
e, quase sempre, com os mesmos resultados.
Como
temos a certeza que o Senhor tem um plano pessoal para cada um de nós, nada
mais natural que querermos saber qual é esse plano, no fim e ao cabo, para
cumprirmos o que ansiamos: fazer a Vontade de Deus.
Porque
proponho, em alternativa, o título: “Pergunta responsável”?
Porque
ela não pode ser uma simples emoção retórica, um desabafo cansado e algo
desiludido ou, talvez, a procura de uma inspiração súbita clara e iniludível
que nos deixes descansados.
Ah!
Porque se assim for, temos a responsabilidade de corresponder à resposta caso
contrário não estamos a proceder honestamente mas apenas por curiosidade.
Como
rarissimamente obtemos essa resposta como acima descrevo podemos concluir duas
coisas:
A
primeira é que o Senhor já nos terá respondido inúmeras vezes e não prestámos
atenção;
A
segunda é que, precisamente, não estamos a proceder honestamente, ou seja, a
resposta que obtiver é a que me convém seguir.
Embora
tenhamos absoluta certeza que o Senhor nunca nos pedirá nada que vá além das
nossas capacidades, a verdade é que, muitas vezes, temos algum receio ou – pelo
menos – ansiedade em relação ao que Ele possa pedir-nos.
Somos
santos – queremos ser santos – e, a santidade, não tem nenhuma medida a não ser
essa medida que é cumprir a Vontade de Deus em tudo, do mais simples ao
eventualmente complexo, tudo…
Daí
que, talvez que, quando nos surgir esse desejo – ou necessidade - de fazer a
pergunta devamos acrescentar:
‘Ajuda-me
a seguir o que desejas que faça – NUNC, AGORA – sem titubeios, hesitações ou
dúvidas. Fazer e… pronto!’
AMA,
reflexões, Junho 2018
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