A vida é uma luta
constante; não quero dizer lutar contra seja o que for, mas lutar em favor de,
para conseguir o que nos propomos, para obter o que desejamos.
Se a perfeição é o nosso
objectivo, nem por ser vastíssimo podemos desistir ou considerá-lo
inalcançável.
Quem se limita a "ir
vivendo" como que "cumprindo os mínimos" arrisca-se a perder a
chama da fé que deve incendiar o seu coração, despertar o seu ânimo, animá-lo a
querer mais e melhor.
Quem assim procede
lembra-me um pouco o que, por vezes se ouve dizer por aí: "Fulano é muito
honesto!"!
Falando assim de alguém
está a dar-se-lhe um destaque que não tem razão de ser e, até, pode ser
profundamente injusto para com outros.
Mas - pergunto - ser
honesto não deve fazer parte integrante do carácter de qualquer pessoa; além de
que, dizer que "é muito honesto" se está a conferir à honestidade
como que graus de importância o que, obviamente, não sucede.
(AMA,
reflexões)