O menino pequeno enquanto
o seu pai não lhe disser terminantemente não, continua a insistir no pedido.
Que somos nós perante Deus
senão meninos pequenos?
E esta constatação deve
ser também motivo de acção de graças.
Porquê?
Porque o reconhecimento da
nossa filiação divina é só por si um bem inestimável considerando a multidão
imensa que não o sabe ou não lhe dá qualquer valor.
Na verdade, não se
compreende como se pode desprezar honra e estatuto tão extraordinários.
Ser da família de Deus o
Senhor Criador de quanto existe e não um familiar qualquer, mas filho!
E o que é um filho?
É alguém que o Pai ama por
si mesmo, isto é não pelo que faz mas pelo que é.
Por isso mesmo o converte
em Seu herdeiro.
Daí que desprezar a
filiação divina é rejeitar uma herança incomensurável.
Parece no mínimo uma
tontice.
(AMA,
reflexões)