Evangelho: Mt 25, 1-13
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Tendo acabado todos estes discursos, Jesus disse aos discípulos: 2 «Como
sabeis, a Páscoa é daqui a dois dias, e o Filho do Homem será entregue para ser
crucificado.» 3 Então, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se no
palácio do Sumo Sacerdote, que se chamava Caifás, 4 e deliberaram prender
Jesus, à traição, e matá-lo. 5Diziam, porém: «Que não seja durante a festa,
para não haver alvoroço entre o povo.» 6 Jesus encontrava-se em Betânia, em
casa de Simão, o leproso. 7 Enquanto estava à mesa, aproximou-se dele uma
mulher, que trazia um frasco de alabastro com um perfume de alto preço e
derramou-lho sobre a cabeça. 8 Ao verem isto, os discípulos ficaram indignados
e disseram: «Para quê este desperdício? 9 Podia vender-se por bom preço e dar-se
o dinheiro aos pobres.» 10 Jesus apercebeu-se de tudo e disse: «Porque afligis
esta mulher? Ela praticou uma boa acção para comigo. 11 Pobres, sempre os
tereis convosco; mas a mim nem sempre me tereis. 12 Derramando este perfume
sobre o meu corpo, ela preparou a minha sepultura. 13 Em verdade vos digo: Em
qualquer parte do mundo onde este Evangelho for anunciado, há-de também
narrar-se, em sua memória, o que ela acaba de fazer.»
Comentário:
São
Mateus diverge um pouco de São João no relato deste episódio.
São
João nomeia expressamente Judas Iscariotes como o discípulo que se terá
insurgido contra a mulher que ungiu Jesus com perfume.
Seja
como for ficam as palavras de Jesus Cristo que agradece sensibilizado o gesto
da mulher e, mais, garante que tal há-de ser narrado para todo o sempre como,
de facto, aconteceu.
(AMA,
comentário sobre Mt 25, 1-13, 08.05.2018)