
O principal requisito que nos é pedido bem conforme com a nossa
natureza consiste em amar: a caridade é o vínculo da perfeição; caridade que
devemos praticar de acordo com as orientações explícitas que o próprio Senhor
estabelece: amarás o Senhor teu Deus com todo o
teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente, sem reservarmos nada
para nós. A santidade consiste nisto.
É bem certo que se trata de um objectivo elevado e árduo. Mas não
se esqueçam de que o santo não nasce: forja-se no jogo contínuo da graça divina
e da correspondência humana. Um dos escritores cristãos dos primeiros séculos
adverte, referindo-se à união com Deus: Tudo o que se desenvolve começa por ser
pequeno. Ao alimentar-se gradualmente, com constantes progressos, é que chega a
ser grande. Por isso te digo que, se quiseres portar-te como um cristão
coerente sei que estás disposto a isso,
embora te custe tantas vezes vencer-te ou puxar por esse pobre corpo deves ter
muito cuidado com os mais pequenos
pormenores, porque a santidade que Nosso Senhor te exige atinge-se realizando
com amor de Deus o trabalho e as obrigações de cada dia, que se compõem quase
sempre de pequenas realidades. (Amigos
de Deus, nn 6–7)
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